Ao discursar na abertura do conclave, que vai marcar a passagem de testemunho de Luzia Inglês para Joana Tomás, João Lourenço garantiu que, no próximo Congresso Ordinário do MPLA, a realizar-se em Dezembro, alcançar-se-a a paridade de género, de 50 por cento, tanto para a participação como para a representação das mulheres na composição dos órgãos e organismos do partido aos vários níveis.

João Lourenço agradeceu à secretária-geral cessante, Luzia Inglês,  pela dedicação e espírito de missão na condução dos destinos da OMA ao longo de anos e na valorização do papel das heroínas e nas conquistas alcançadas em prol das mulheres.

"Rendemos uma merecida homenagem à camarada Inga, pelo seu percurso político glorioso, de patriotismo, humanismo e abnegada entrega à causa do MPLA e na defesa dos direitos das mulheres e dos angolanos em geral", disse o presidente do partido.

À Joana Tomás, que vai liderar a OMA, o presidente João Lourenço desejou coragem e determinação e espera que coloque todo o seu talento e saber para implementar o plano de acção da organização. "Sinta o pulsar dos problemas e expectativas da mulher angolana, com vista a corresponder aos seus anseios e aspirações", disse o presidente, para acrescentar: "lidere a OMA para que ela continue a assumir cada vez maior protagonismo na sociedade e desenvolva iniciativas inovadoras em prol de toda a mulher angolana".

A secretária-geral cessante, Luzia Inglês, reconheceu os esforços empreendidos pelas militantes, simpatizantes e amigas da OMA, que permitiram catapultar a organização na arena internacional, continental e regional. A secretária-geral cessante da OMA agradeceu a todas e pediu para continuarem, com o mesmo empenho e dedicação, no exercício dos deveres e obrigações, na missão de defender os direitos das mulheres, consagrados pelas Nações Unidas, União Africana, CPLP e SADC.   

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