Mahamadou também serviu como ministro das Minas e Energia do Níger e como ministro das Finanças, e é membro do Partido para a  Democracia e o Socialismo. A vitória de Bazoum nas eleições de Fevereiro foi confirmada pelo Tribunal Constitucional em Março, entre os apelos por protestos nacionais da oposição do Níger.

A cerimónia de posse do novo Presidente, na sexta-feira, ocorreu apenas alguns dias após uma tentativa fracassada de golpe de Estado e contou com a presença dos líderes do Togo, Chade, Senegal, Mali, Gâmbia, Mauritânia, Burkina Faso e Côte d'Ivoire.

Após a confirmação legal da vitória de Bazoum, o seu principal rival, Mahamane Ousmane, convocou protestos pacíficos em todo o país, mas uma marcha da oposição não foi permitida pelas autoridades antes da tomada de posse.

Na altura da tomada de posse, o Governo do Chade informou que foram detidos no seu territórios militares acusados de terem cometido violações sexuais durante operações no Níger, inclusive contra uma criança de apenas 11 anos.

Cerca de 1.200 chadianos foram enviados ao país vizinho como parte de uma missão internacional liderada pela França para combater a acção de militantes jihadistas. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Chade, segundo a agência noticiosa Reuters, posicionou-se sobre a polémica dizendo que os alegados casos de assédios sexuais e ataques teriam sido incidentes isolados e não deveriam manchar a reputação do Exército Nacional.