Economia

Produção petrolífera atingiu os 1.174 milhões de barris

Angola produziu 1,174 milhões de barris de petróleo em Janeiro deste ano, o que representou um incremento de sete mil barris com relação ao passado mês de Dezembro, mantendo-se como o segundo maior produtor do contintente africano,atrás da Nigéria,de acordo com um relatório da OPEP.

19/02/2021  Última atualização 15H25
© Fotografia por: DR
Entretanto, sustenta, agora, com uma margem diferencial menor, visto que este país viu a sua produção cair para 1,342 milhões de barris por dia, pelo que o objectivo de ser a referência continental, não é miragem, podendo Angola almejar o regresso a uma posição de maior destaque continental e global, que já ocupara entre o final de Dezembro de 2015 e Maio de 2017.
Refere o relatório que apesar destes sinais positivos, o momento continua a ser de elevada incerteza, pois, se é um facto que o consumo industrial e da sociedade civil aumentou nos países que já encerraram o processo de confinamento, o facto de uma parte significativa dos países europeus estar novamente confinada desde Janeiro, lança novas incertezas com relação aos valores de reservas e procura global de derivados de petróleo.

Face a este contexto, o Comité Técnico Conjunto da OPEP deverá manter activos os cortes na produção de petróleo por mais alguns meses e, potencialmente, durante a maioria do período de presidência de Diamantino Azevedo, pelo que o apoio e os votos de confiança que tem recebido de todos os países-membros serão fundamentais para manter o equilíbrio no seio desta organização e o tão ambicionado valor de referência acima dos 60 dólares ao longo de todo o ano de 2021.

Lembra o documento que Angola foi eleita, em 30 de Novembro último para a presidência rotativa da Conferência de Ministros da OPEP , em substituição da Argélia, tendo esta eleição colocado o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, na vanguarda dos esforços para estabilizar os mercados petrolíferos globais em 2021.Constituída desde Setembro de 1960, à OPEP que é integrada a Argélia, Angola, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, República do Congo, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela, a par de toda a civilização mundial, a OPEP e o seu presidente esperam superar a pandemia da Covid-19 que está a ter um impacto devastador na economia global. 

A tarefa da OPEP em garantir que os mercados globais de petróleo recuperam a boa "performance”ao longo deste ano está, neste momento, sob a responsabilidade de Angola e do seu ministro dos Recursos Minerais e do Petróleo que, no fim de três meses de mandato, demonstra estar a conduzir este desígnio com rigor e sucesso, pois através da dinâmica concertada da OPEP e da aliança OPEP+(que consiste em 13 membros da OPEP e 10 das principais nações não exportadoras de petróleo do mundo) está a contribuir para a estabilidade do mercado e o máximo retorno de receita para os países produtores de petróleo com o preço do Brent actual, superior a 60 dólares, a ser cerca de 12  dólares mais alto do que o valor referência do final do ano 2020.
Crescimento negativo
À semelhança de outras nações produtoras de petróleo da OPEP, o crescimento económico de Angola em 2020 foi tido como negativo. Desta forma, é do interesse de Angola e de todo o continente africano que o ministro Diamantino Azevedoconsiga realizar este caminho de estabilização dos mercados de petróleo no ano de 2021. Este desígnio permitirá a condução de um ponto de equilíbrio entre produção e procura que permita uma estabilidade de preço entre os 65 e 70 dólares, valores médios que historicamente demonstram ser um balanço "saudável” para todas as partes interessadas, desde os produtores aos clientes industriais, até à sociedade civil e consumidores finais.

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