Economia

Produtor de latas prevê rápida recuperação no mercado interno

Pedro Peterson

Jornalista

A empresa de produção de embalagens em lata para o sector de bebidas no país "Nampak" prevê, a curto prazo, uma rápida recuperação do mercado nos seus principais indicadores de rentabilidade.

18/01/2021  Última atualização 22H00
© Fotografia por: DR
O presidente da Comissão Executiva do grupo, Erik Smuts, disse que a actividade económica da empresa reduziu em todas as geografias devido ao impacto negativo da Covid-19, acrescido de um clima macroeconómico desfavorável e da forte pressão sobre a renda disponível dos consumidores.
Para contrapor esta situação, Erik Smuts avança que, em resposta,  está a optimizar o capital circulante (despesas operacionais) e reduziu-se as despesas de capital, para garantir uma geração de caixa positiva.

Conforme o gestor, além de outras variáveis, os resultados do grupo em Angola foram significativamente afectados por uma redução de activos na ordem dos 1,2 mil milhões de rands (cerca de 51,3 mil milhões de kwanzas), face à procura reduzida do consumidor resultante da queda significativa do preço do barril de petróleo.
A inflação, bem como o aumento do custo médio ponderado de capital, são também dentre outros os factores apontados como causa da baixa procura no mercado.

O responsável disse ainda que, a Bevcan Angola (divisão de latas) acompanhou os baixos gastos do consumidor. Em função disso,  a administração reduziu a estrutura de custos fixos e o número de funcionários da empresa a 60 por cento, para manter o caixa da empresa positivo.  Erik Smuts assegurou ainda que, as tendências do volume do mercado têm sido positivas desde Julho de 2020 e estão lentamente a se recuperar de uma base baixa.

"Vamos concluir a conversão da linha de aço para o alumínio, após fechar um contrato de exportação de latas, para suprir a falta de capacidade nos principais mercados internacionais”, disse o gestor.
Numa abordagem geral, a receita do grupo diminuiu em 23 por cento, com uma queda de 28 por cento na divisão de metal, 6 na de plásticos e 10 na de papel.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia