O curso, que é gratuito, termina na quarta-feira e para a directora do CCBA, Marisa Cristino, vai ajudar a dar a conhecer a riqueza, diversidade e particularidades da gastronomia brasileira para os profissionais angolanos, bem como, aprofundar experiências de aprendizagem e avaliação entre a culinária de ambos os países.

O curso, disse ontem, ao Jornal de Angola, é realizado de forma presencial e vai premiar a melhor apresentação e desempenho no final da formação, que tem duração de três dias úteis e está destinado a candidatos que estão no activo, no mínimo com dois anos de experiência profissional em cozinha.

Com previsões de arranque para Fevereiro do ano passado, mas adiado, devido ao surgimento da Covid-19, o curso só vai arrancar agora. "Infelizmente, tivemos que refazer o programa, mas ainda tivemos adesão, porém, devido às limitações, apenas seleccionaremos seis cozinheiros”, realçou.

A culinária brasileira, referiu, é fruto de uma mistura de ingredientes e técnicas indígenas, africanas e europeias, acrescentando que, Miguel Borges e Jales Vieira, ambos chefes brasileiros de renome em Angola, são os formadores do curso.
Os dois, continuou, vão fazer uma abordagem especial das receitas dos estados de Minas Gerais e Bahia, duas das culinárias regionais brasileiras mais apreciadas.

"Vamos proporcionar uma intensa viagem ao mundo dos sabores e aromas da cozinha brasileira”, frisa a directora do CCBA, acrescentando que a iniciativa serve ainda para valorizar a ligação histórica entre Angola e o Brasil, através da gastronomia.
No final da formação, os candidatos com o melhor desempenho recebem um conjunto de panelas de alta qualidade, da em-presa brasileira Mondial, assim como um prémio de 150.000 kwanzas.

Miguel Borges, um dos coordenadores do curso, explicou que o programa está dividido em duas partes, sendo a primeira, com a duração de dois dias, de formação, e a segunda de prática. Os pratos são avaliados por um júri, com elevado grau de experiência e profissionalismo no ramo.