João Coelho, que falava no início de uma visita de trabalho de dois dias ao Cuanza-Norte, disse que a vinda dos novos representantes do Ministério Público garante maior acompanhamento e celeridade processual, pressuposto para evitar possíveis casos de excesso de prisão preventiva. Durante a sua estada no Cuanza-Norte, o magistrado inteirou-se do funcionamento da PGR em Ndalatando e nos municípios de Cambambe, Golungo-Alto e Ambaca.

O procurador-adjunto da República manifestou a intenção de saber junto do governo provincial prováveis situações de obras já pagas mas paralisadas, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
O governador do Cuanza-Norte, Adriano Mendes de Carvalho, ressaltou que as mais de 50 obras que constam do PIIM estão em execução, materializadas na ordem dos 65 por cento. Destacou uma escola de sete salas e outra de 12, no município de Cambambe.
As unidades em causa localizam-se no bairro Alto-Dondo (Dondo), orçada em 170 milhões de Kwanzas, e outra na comuna de Ndange-Ya-Menha, que custa cerca de 75 milhões.

A subprocuradora titular do Cuanza-Norte, Maria Joaquina, pediu aos cidadãos mais aproximação à PGR, a fim de melhorar defesa dos direitos das pessoas singulares e colectivas.
Disse acreditar que o espaço de interacção pública, denominado "Fale com o procurador”, a ser lançado nos próximos dias, em Ndalatando, vai permitir que cada indivíduo denuncie, ainda que de forma anónima, crimes de natureza diversa, fundamentalmente os ligados à gestão pública ou contra as pessoas.