A obra, no estilo rap, retrata os principais problemas intra-familiares vividos nos típicos lares africanos. São no total 15 temas, sete das quais espelham os problemas intra-conjugais causados pelos membros da família e outras oito traduzem os dramas provocados pelas influências.
Sob a chancela da Colírios Stúdios, no álbum, o músico reúne participações de Kool klever, Lil Jorge, YCI Walter e Lio Francis, assim como produções das principais referências do rap lusófono, como Profless,  GC Brown e Marley do Beat.

Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o rapper Luso mostrou-se feliz por estar a realizar um sonho e poder partilhar o seu conhecimento com a sociedade por via da arte. "Vivemos inúmeros problemas sociais e são esses que procuro reportar nos meus temas”, disse.

Quanto a sua entrada para o mundo da música, explicou, ter começado a fazer rap em rodas de improviso nas ruas e escolas de "Mira Tejo” (Margem Sul de Lisboa - Portugal), bairro que, para muitos, é visto como o berço do "hip hop Tuga”, até que em meados de 2004 na companhia dos cantores "Maximus” e "Nucho” formam o grupo "Aripla Aliança”.

Em 2008, disse, após a morte de "MC.C”, o mesmo que o levou para o estúdio pela primeira vez, perde a vontade de cantar e regressa para a terra natal (Angola) em 2010. "Devido algumas dificuldades vi-me obrigado a me afastar da música durante alguns anos até que em 2017 ingresso na produtora de ‘Kid MC’, a ‘Cave Play’ e tornei-me no primeiro rosto a ser lançado pela produtora”, recorda o rap.