Política

Raul Danda repousa no Cemitério de Malembo

O corpo do deputado Raul Danda, falecido sábado, em Luanda, por doença, foram a enterrar, ontem, sexta-feira, no cemitério do Zene, comuna de Malembo, sua terra natal, em Cabinda.

15/05/2021  Última atualização 08H50
© Fotografia por: DR
Lágrimas, gritos e tristeza foi o que se constatou na cerimónia fúnebre, assistida por várias entidades, entre deputados à Assembleia Nacional, membros do governo da província, autoridades tradicionais e religiosas, magistrados judiciais e do Ministério Público, representantes da sociedade civil, familiares e amigos do malogrado.

A primeira vice-presidente da Assembleia Nacional, Emília Carlota Dias, considerou prematura a morte de Raul Danda, por ter sido "um homem de grande dimensão, por causa da sua personalidade e da forma como forjou o seu percurso como deputado, académico, actor convicto, cheio de ideias que sempre acreditou numa Angola melhor e de inclusão.” Raul Danda, prosseguiu, foi um homem ferrenho e aguerrido nos debates parlamentares e defensor dos interesses mais legítimos do povo angolano. "Foi um grande filho de Angola e de Cabinda em particular”, sublinhou, Emília Carlota Dias, momentos depois da descida da urna à sepultura.Posteriormente, a deputada considerou relevantes as homenagens prestadas ao malogrado, sobretudo na vertente tradicional, pela população da comuna de Malembo. Este tributo, disse, só foi possível pelo facto de Raul Danda ter sido "um homem de cultura e que valorizava os hábitos e costumes do nosso país”.

O secretário-geral da Assembleia Nacional, Agostinho de Nery, disse que a morte de Raul Danda foi uma situação inesperada, acrescentando que "o malogrado foi sempre uma pessoa que soube ser e estar e, sobretudo, interpretar muito bem o que é ser um parlamentar”. "Descrever a pessoa do Danda é muito difícil neste momento”, concluiu Agostinho de Nery. 

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