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Ravina deixa Sequele e Vila Pacífica sem água

Avelino Umba|

Uma ravina, com um quilómetro e meio de extensão, danificou a conduta de 600 milímetros em três pontos nos arredores do Mayombe A, causando o corte no fornecimento de água às centralidades do Sequele e Vida Pacífica, bem como ao Pólo Industrial de Viana e zonas adjacentes.

13/04/2021  Última atualização 10H30
EPAL trabalha para repor o fornecimento de água com brevidade nas localidades afectadas © Fotografia por: Edições Novembro
Três dias é o tempo previsto pela Empresa Provincial  de Águas de Luanda (EPAL) para solucionar o problema. No terreno, homens e máquinas trabalham a todo o vapor com o objectivo de travarem a progressão das ravinas nos três pontos, com 30, 20 e 18 metros  de extensão cada. 

Vladimir Bernardo, porta-voz da EPAl, explicou ao Jornal de Angola que no início da manhã de sábado uma avaria num grupo de electro-bombas na estação de tratamento de água do centro de Distribuição de Candelabro obrigou a paralisação parcial da referida estação e, consequentemente, o corte das zonas dela dependentes, concretamente as centralidades do Sequele e Vida Pacífica, o Pólo Industrial e arredores de Viana. 

Essa situação foi superada na tarde do mesmo dia, mas domingo, após o arranque, verificou-se que a água não chegava ao centro de tratamento, segundo o porta-voz da EPAL.  
Feito o acompanhamento do traçado da conduta, os técnicos depararam-se com o desacoplamento de tubos da conduta em consequência de uma ravina.

Relativamente à centralidade de Kapari, que também está privada do fornecimento de água, Vladimir Bernardo disse que tudo se deveu a um corte no fornecimento de energia eléctrica, além de se ter verificado um problema na conduta que transporta a água para aquela circunscrição.  
O responsável da EPAL assegurou que, neste momento, está uma outra equipa a trabalhar para solucionar o problema na centralidade de Kapari. 

Situação idêntica acontece no distrito sede de Cacuaco, onde uma parte não tem água há mais de três meses. Questionado sobre o assunto, o porta-voz da EPAL explicou que isso se deve, também, a uma ruptura numa das condutas no interior do centro de distribuição de Cacuaco, uma situação que já está a ser solucionada.     

A reportagem do Jornal de Angola constatou, no terreno, a falta de mais meios humanos e equipamentos, porquanto estão ali destacados apenas seis homens e duas máquinas, números insuficientes para três pontos de avaria, razão pelo qual a empreitada terá uma duração de três dias.

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