A República Democrática do Congo (RDCongo) declarou "estado de sítio" em Ituri e Kivu Norte, no leste, onde irá substituir o poder civil por militares por 30 dias para pôr fim à violência de grupos armados, anunciaram as autoridades.
"A paz duradoura é a condição "sine qua non" da nossa felicidade e do desenvolvimento do nosso país. Convido, portanto, todos os homens e mulheres congoleses a uma mobilização total para se juntarem às nossas Forças Armadas, destacadas para protegerem o nosso território", afirmou o Presidente do país, Felix Tshisekedi, na segunda-feira ao fim do dia, num discurso televisivo à nação.
O estado de sítio, que o Presidente declarou na sexta-feira, 30 de Abril, estará em vigor a partir de quinta-feira, 6 de Maio, e vigorará por 30 dias, disseram as autoridades na segunda-feira, segundo os meios de comunicação locais.
A resolução presidencial, publicada na segunda-feira, refere que os governadores civis e as câmaras legislativas de Ituri e Kivu Norte serão suspensos durante este período e substituídos por governadores militares.
O estado de sítio foi declarado "tendo em conta a gravidade da situação nestas duas províncias e em conformidade com o artigo 85 da Constituição", disse, na sexta-feira, o ministro da Informação e Média do país, Patrick Muyaya.
Um total de 122 grupos armados permanecem activos no leste da RDC, espalhados pelas províncias do Kivu Norte, Kivu Sul, Ituri e Tanganica, segundo um relatório publicado recentemente pelo site de monitorização Kivu Security Tracker.
Estas milícias, nacionais e estrangeiras, incluem, por exemplo, o Exército Patriótico para um Congo Livre e Soberano (APCLS), as Forças Democráticas Aliadas Islamitas (ADF), a Cooperação para o Desenvolvimento do Congo (Codeco) e a Força Patriótica e Integracionista do Congo (FPIC).
Estes grupos têm mantido o conflito há vários anos na região oriental da RDCongo, apesar da presença do exército congolês e das forças da Missão das Nações Unidas (Monusco), com mais de 15.000 soldados destacados no país.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa apelou, esta terça-feira, ao Governo britânico para que anule o plano de deportação de imigrantes para o Rwanda, depois de o Parlamento ter votado a medida.
Dez tripulantes de dois helicópteros militares morreram, esta terça-feira, na Malásia, quando os aparelhos colidiram e caíram na zona Oeste daquela país asiático, avançou a Marinha malaia.
A comissão política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou hoje uma sessão extraordinária do Comité Central para 3 de Maio, na qual é esperada a escolha do candidato à sucessão de Filipe Nyusi como Presidente da República.
Pascaline Bongo, a filha mais velha do falecido Presidente gabonês Omar Bongo, suspeita de suborno passivo de um funcionário público estrangeiro no Gabão no início da década de 2010, foi hoje absolvida pelo Tribunal Penal de Paris.
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
A directora-geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares, Maria Filomena António, defendeu, esta terça-feira, em Luanda que a abertura do consulado da Indonésia, em Angola significa maior aproximação e estímulo nas trocas comerciais.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.