Sociedade

Reconhecidos erros na actuação policial

O comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida, disse, ontem, em Luanda, que alguns efectivos da corporação têm vindo a cometer erros de procedimento durante a actuação policial.

31/03/2021  Última atualização 11H14
Comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Paulo de Almeida © Fotografia por: DR
Paulo de Almeida teceu estas considerações no seminário metodológico da Direcção de Operações e Segurança Pública, que decorre até hoje no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais Osvaldo Serra Van Dúnem, sob o lema "para a modernização da actividade operacional da Polícia Nacional, apostemos na formação técnica de especialidade".

O comandante-geral da Polícia Nacional defendeu a necessidade dos agentes e oficiais saberem as normas que orientam a actividade policial.
Frisou que, depois do seminário, os efectivos da Direcção de Operações e Segurança Pública devem se desdobrar no sentido de ajudar, assessorar e fiscalizar a actuação de outros, de forma a melhorar o desempenho da actividade policial. "Sentimos que na nossa acção prática temos vindo a cometer muitos erros de procedimento, cujas causas devem ser analisadas", disse o comandante-geral da Polícia Nacional, acrescentando que "as vezes, num certo movimento ou acção contra uma esquadra feita por cidadãos, temos uma reacção desproporcional e recorremos à arma de fogo, o que se deve corrigir".

Segundo o director de Operações e Segurança Pública, comissário Orlando Bernardo, um dos objectivo da realização do seminário metodológico é conferir poder, autoridade, conhecimentos e estratégias, para que a actividade policial esteja ao nível das reformas estratégicas feitas há tempos, bem como proporcionar iniciativas mais criativas, que vão ao encontro das actuais necessidades de segurança.

A Direcção de Operações e Segurança Pública resultou da fusão entre a Direcção Nacional de Ordem Pública, Posto de Comando Central e Departamento Nacional de Armas e Explosivos da Polícia Nacional.
Orlando Bernardo explicou que a fusão surge da necessidade de tornar mais eficiente,  simplificado e menos burocrático o órgão, que tem como responsabilidade direccionar o policiamento, centralizar, classificar e sistematizar a informação operacional.

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