De acordo com uma pesquisa divulgada, na sexta-feira, pela agência Reuters, para este ano, era esperado um crescimento económico de 3,5 por cento, após uma contracção estimada de 7,4 por cento, no ano passado.
Os dados indicam um reforço na arrecadação de receitas e redução de défices no próximo exercício financeiro para 9,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), 8,5 por cento para 2022/23 e 7,5 por cento, em 2023/24.

Como noutros países, os gastos da Covid-19 dobraram o orçamento da África do Sul, no ano passado. O défice de 2020/21 foi estimado em 13,95 por cento do PIB, segundo a  pesquisa, quando faltam  apenas cerca de seis semanas para terminar o ano económico.
Economistas do Nedbank indicam que a expectativa era de que o orçamento para 2020/21 fosse muito melhor do que o apresentado.

"A arrecadação de receitas tem sido melhor do que o estimado devido a uma recuperação económica mais forte do que o esperado, enquanto as despesas serão ligeiramente menores do que o estimado, resultando em défice orçamental mais estreito”, escreveu Isaac Matshego, do Nedbank.
"O défice orçamental, no entanto, será relativamente difícil (no médio prazo), já que é improvável que cortes reais de despesas sejam alcançados durante o período”, sublinhou o economista.