Economia

Reformas atenuam choque da Covid-19

As reformas económicas introduzidas pelo Governo depois de 2017 ajudaram o país a absorver os choques que, no ano passado, emergiram com os efeitos da crise da Covid-19, considerou o governador do Banco Nacional de Angola (BNA) numa videoconferência quarta-feira realizada pelo Instituto de Formação para África (ITA, sigla inglesa), do FMI.

29/01/2021  Última atualização 15H45
© Fotografia por: DR
José de Lima Massano, que foi orador no encontro de alto nível consagrado ao "Impacto da pandemia da Covid-19 e do choque nos preços das matérias-primas: o caminho a seguir na África e Oriente Médio”, acrescentou que o país enfrenta a crise, mas, as deficiências da economia já tinham sido identificadas e a implementação de medidas correctivas já havia sido iniciada muito antes da pandemia.Uma nota de imprensa ontem publicada no portal electrónico do BNA a revelar detalhes do encontro, cita o governador a descrever as reformas com o programa de estabilização macroeconómica em curso, o reforço da sustentabilidade fiscal e a promoção de uma taxa cambial mais flexível.

Os objectivos principais destas reformas consistem em criar maior sustentabilidade e preparar as bases para uma diversificação económica baseada no sector privado, bem como combater a corrupção e promover o crescimento, afirmou, lembrando que, em 2018, o FMI prestou assistência técnica e apoio ao Estado na implementação de medidas que permitiram o país enviar sinais positivos a todas as partes interessadas. 

Volvidos três anos sobre o programa financiado pelo FMI, apontou o governador, verifica-se que os pagamentos em atraso por parte do Estado melhoraram e o Orçamento Geral do Estado é, agora, executado em limites sustentáveis.A inflação, que em 2016 era de 41 por cento, tinha baixado para 16,05 por cento em 2019 e subiu para 25 por cento, em 2020, devido à pandemia da Covid-19, enquanto as Reservas Internacionais Brutas também melhoraram, representando agora uma cobertura de 11 meses de importações. 

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