Política

Respostas às emergências é uma prioridade na Saúde

Adelina Inácio

A deputada Luísa Damião afirmou, sexta-feira, que Angola definiu como prioridades a melhoria do acesso aos serviços essenciais, respostas às emergências de saúde pública e a redução dos factores de risco para a saúde.

19/04/2021  Última atualização 08H21
Luísa Damião falou das prioridades do país no sector da Saúde © Fotografia por: João Gomes |Edições Novembro
Luísa Damião, que interveio, por vídeo-conferência, na reunião da Comissão de Desenvolvimento Humano e Social e Programa Especiais do Fórum Parlamentar da SADC, indicou que Angola continua a trabalhar na im-plementação deste projecto e tem estado a registar progressos relevantes.
Destacou o investimento em infra-estruturas sanitárias, formação e enquadramento de médicos e outros profissionais de saúde, acesso aos medicamentos e uma maior cobertura do programa de vacinação.

"Angola tem estado a promover serviços de saúde sexual e reprodutiva acessíveis aos jovens, integração da educação sexual abrangente nos programas do ensino primário e secundário para professores e alunos, bem como campanhas de educação para o planeamento familiar”, disse.

A deputada saudou o Fórum Parlamentar da SADC por estar a implementar este "importante projecto” em vários países, com o apoio dos parlamentos nacionais há já três anos. A também vice-presidente do MPLA referiu-se ao Projecto sobre Direitos de Saúde Sexual e Reprodutiva, HIV-Sida e Governação do Fórum Parlamentar da SADC, cuja implementação tem estado a promover interacção entre os grupos parlamentares, Departamentos ministeriais e organizações da sociedade civil.

"Entendemos que os deputados, na qualidade de representantes do povo, devem, no âmbito da sua função legislativa, fiscalizadora e de controlo, prestar atenção a este projecto que tem incidência nos direitos de saúde sexual e reprodutiva mas, também, na igualdade de género, violência, gravidez precoce e indesejada, abortos seguros, acesso aos serviços de saúde e uma forte aposta na humanização”, defendeu.

Para Luísa Damião, acompanhar os programas de cobertura universal dos cuidados de saúde, educação sexual e reprodutiva deve constituir uma tarefa permanente dos parlamentares.
A deputada informou que, na missão de fazer advocacia para garantir saúde, bem-estar físico e psico-social aos cidadãos angolanos, os parlamentares angolanos têm  defendido o aumento do orçamento destinado "ao sector da saúde para reforçar o sistema de saúde, melhorar a saúde da mulher e da criança e o controlo das doenças transmissíveis”.

Destacou, também, a visão do projecto consubstanciado na avaliação e promoção do acesso universal a serviços integrados de direitos de saúde sexual e reprodutiva, VIH/SIDA, incluindo o respeito pelos direitos humanos, promoção da igualdade de género, à mudança social e a melhoria do sistema de saúde, que devem ser proporcionados aos cidadãos da região da SADC, na senda dos princípios da Cobertura Universal de Saúde da ONU.

Luísa Damião convidou todos os deputados do Fórum Parlamentar da SADC a continuarem "a supervisionar este projecto que muito contribuirá para melhorar a cobertura universal dos serviços de saúde e aumentar o conhecimento sobre a saúde sexual e reprodutiva nos nossos países”.

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