Política

Restos mortais de Panzo já repousam no Benfica

Os restos mortais do antigo guarda-redes do Petro de Luanda e da Selecção Nacional de Futebol, na década de 80, Adriano Panzo, foram ontem a enterrar, no cemitério do Benfica, na capital.

11/05/2021  Última atualização 09H00
Colegas e familiares despediram-se ontem do craque © Fotografia por: Paulo Mulaza | Edições Novembro
Até à data da sua morte, por doença, o malogrado exercia as funções de "scouting" de alta competição dos petrolíferos, clube onde foi, durante vários anos, treinador de guarda-redes, tendo formado Marito, Lama, Ân-elo, Hélder Cabral, Laminho e Benvindo.  Em declarações ao Jornal de Angola, o presidente de direcção dos tricolores do Eixo Viário, Tomás Faria, disse que o país perdeu um "grande ícone do futebol", por o considerar "pessoa alegre e de trato fácil". Durante o tempo que conviveu com o professor, conta, este demonstrou, em diversas ocasiões, preocupação com a preservação do treinamento de guarda-redes, pela forma peculiar de conseguir descobrir talentos para a baliza, até à altura do seu desaparecimento físico. Entre as várias recordações com Panzo, Faria recorda o facto de estar sempre disponível, fruto da personalidade. "Pessoa incontornável e simples, deu sempre o melhor em prol da modalidade", sublinhou.   

Por outro lado, lembrou de alguns homens da baliza que passaram pelas mãos de Adriano Panzo, actualmente a militar em clubes do Campeonato Nacional, "Girabola”, casos de Augusto (Recreativo do Libolo), Nata (Ferrovia do Huambo), Nelson (Progresso Sambizanga) e Benvindo (Desportivo da Huíla). Consternado com a morte, o consagrado instrutor da CAF de guarda-redes, Simão Paulo disse que o antigo guarda-redes deixou um vazio difícil de preencher. 

A cerimónia além dos familiares, contou com a presença de dirigentes, treinadores, atletas e antigos guarda-redes. Antes de representar o Petro, onde ingressou no princípio de 1980, Adriano Panzo jogou no Benfica de Luanda na década de 70. O antigo jogador deixou viúva, Maria da Conceição Banha e órfãos. Nesta hora de dor e luto, a Editoria Desporto do Jornal de Angola en-dereça à família os sentimentos de pesar.  

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