Sociedade

Retoma da venda de habitações será anunciada oportunamente

O Fundo de Fomento Habitacional (FFH) informa que a comercialização de casas dos Projectos Habitacionais do Estado (PHE), nas centralidades da Vida Pacífica (Zona III), Zango Zero e Zango 5, será anunciada oportunamente e feita de acordo com o Decreto Presidencial nº 278/20, de 26 de Outubro.

15/02/2021  Última atualização 21H50
Foram construídos, com fundos públicos, 24 centralidades com imóveis de diversas tipologias © Fotografia por: Paulo Mulaza | Edições Novembro
Num comunicado de imprensa, divulgado domingo pela Angop, o FFH desmente, mais uma vez, notícias em circulação nas redes sociais sobre o recomeço da comercialização de moradias nesses projectos, salientando ser um documento falso.
"Logo que haja condições para o início desse processo, o Executivo, através do seu órgão que superintende a política da habitação, dará a conhecer tal facto por via dos órgãos de comunicação social e das suas páginas nas redes sociais”, adianta o documento, alertando para a existência de criminosos habituados a enganar cidadãos menos avisados.

Neste sentido, o Fundo de Fomento Habitacional pede a quem se deparar com pessoas envolvidas na elaboração de falsos comunicados para informar às autoridades policiais e ao próprio FFH, para que o prevaricador ou prevaricadores possam ser responsabilizados.


Modalidades e preços

Em Dezembro de 2020, em Decreto Executivo conjunto, os  ministérios das Finanças, das Obras Públicas e do Ordenamento do Território publicaram a tabela de preços de venda das habitações, construídas com fundos públicos, em diversas regiões do país, sobretudo onde o Executivo não chegou a fixar preços.
A regra, publicada em Diário da República, é aplicada a contratos a celebrar a partir da publicação do diploma e os mesmos são sujeitos à actualização. Nos casos em que a habitação é adquirida na modalidade renda resolúvel, o prazo de pagamento é de até 30 anos.

O preço inclui a taxa de juros sobre a parcela financeira de 3%, o que eleva o custo fixado na tabela de preços, que varia entre os quatro milhões e 980 mil kwanzas para a tipologia T3, sem elevadores (Centralidade do Capari), e os 23 milhões e 26 mil kwanzas, neste caso para as T4 (Centralidade Vida Pacífica).
Num conjunto de 22 centralidades com imóveis de tipologias diversas, residências térreas e duplex, muitas delas recém-concluídas, a lista não inclui as centralidades do Kilamba e Sequele, pelo facto de estarem já todas ocupadas ou vendidas, por via da renda resolúvel e algumas a pronto pagamento.

Com fundos públicos, o Executivo construiu, em Angola, 24 centralidades de tipologia diversa, em várias regiões das 18 províncias. As receitas dos apartamentos a serem arrendados vão para a Conta Única do Tesouro Nacional.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade