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“Revolução tecnológica” do KWENDA fascina director do Banco Mundial

O director regional do Banco Mundial para Angola, Burundi, República Democrática do Congo e São Tomé e Príncipe, Jean-Christophe Carret, diz-se fascinado com a “revolução tecnológica” ao serviço do Programa de Fortalecimento da Protecção Social – KWENDA.

04/03/2021  Última atualização 10H09
© Fotografia por: DR
O responsável fez tais declarações durante o encontro entre as delegações do Banco Mundial, por si chefiada, e do Fundo de Apoio Social (FAS), liderada pelo director-geral, Belarmino Jelembi, que decorreu na província do Huambo, no passado dia 26.
No encontro, o FAS passou em revista os passos do programa, do diálogo comunitário no pagamento dos agregados familiares seleccionados, passando pelo cadastramento, bem como o sistema tecnológico que suporta todo o processo.

Coube ao director-geral do FAS apresentar as linhas gerais do programa, seguindo-se o especialista para selecção e pagamentos do KWENDA, Daniel Miji, sucedido, por sua vez, pelos Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), que demonstraram como é o seu dia-a-dia no terreno com os agregados familiares.
Os ADECOS demonstraram, igualmente, como manuseiam os smart phones usados para cadastrar os agregados familiares. Do FAS, o encontro ainda contou com a apresentação do mecanismo de salvaguardas sociais e ambientais, criado para atender as eventuais reclamações, feita pelo chefe de Departamento do FAS na Huíla, Frederico Sanumbutue.

"Estou mais fascinado ainda com a forma como estão a trabalhar nas várias fases, as tecnologias que estão a utilizar para cadastrar os agregados familiares – iniciativas transformadoras”, disse Christophe, antes de acrescentar que "o Banco Mundial está muito orgulhoso desta parceria e está certo de que serão alcançados os objectivos preconizados”.

O FAS é uma agência governamental, dotada de personalidade jurídica e autonomia financeira e administrativa. Em coordenação com outros programas de combate à pobreza contribui para a promoção do desenvolvimento sustentável e redução da pobreza, focalizando a sua acção na demanda da comunidade, dirigindo as suas acções ao investimento social nas áreas de educação, saúde, água e saneamento, infra-estruturas económicas e ambientais. A sua intervenção regista-se nas dezoito províncias, através de escritórios provinciais.

A implementação dos programas sob sua responsabilidade conta com o suporte financeiro de diferentes fontes, entre as quais dotações do Governo de Angola, créditos do Banco Mundial, doações da União Europeia e de outras instituições.

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