Quem o disse foi o chefe da Divisão do Gabinete de Acompanhamento de Crédito do Banco Nacional de Angola, Ricardo Costa, ontem, numa videoconferência, organizada pelo Ministério da Economia e Planeamento.
Na ocasião, o responsável assumiu estarem sob domínio das autoridades todas as informações relativas à posição do crédito concedido e que a lei concede um período de sete anos para a divulgação das informações dos mutuários constante na base de dados em caso de necessidade.

Também tranquilizou que apenas as instituições financeiras bancárias e as não bancárias podem reportar na CIRC, mas que o acesso aos dados é e só exclusivo aos gestores. Todavia, cada usuário, incluindo pessoas singulares, podem aceder, por solicitação ao respectivo banco comercial ou ao BNA, o acesso aos seus dados.
Conforme lembrou Ricardo Costa, até Dezembro de 2020, apenas os bancos comerciais reportavam à CIRC. Já no início deste ano, o banco central identificou a necessidade de incluir os demais "players”, atendendo ao processo de formalização da economia em curso.