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Rússia admite responder a sanções dos Estados Unidos

A Rússia admitiu que vai responder segundo o princípio da reciprocidade às novas sanções dos Estados Unidos, mas “tudo vai depender da decisão” que o Presidente Putin venha a adoptar.

17/04/2021  Última atualização 02H00
© Fotografia por: DR
"Nestes assuntos ninguém anula o princípio da reciprocidade. É fundamental”, disse, ontem, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa diária, em Moscovo.
Apesar de ameaçar com o princípio da "reciprocidade” ,  o Kremlin considera positivo que o Presidente dos Estados Unidos defenda o "diálogo” como o homólogo russo, Vladimir Putin.

"O Presidente Putin foi o primeiro a falar da necessidade de normalizar as relações e a apelar ao atenuar das relações. Ele falou de forma consistente”, acrescentou o porta-voz.  
"É, por isso, positivo que os dois Chefes de Estado tenham pontos em comum”, disse Peskov, sublinhando que as sanções anunciadas são inaceitáveis”.

A Administração norte-americana anunciou, ontem, uma série de sanções que visam a Rússia devido "aos actos de espionagem informática”  contra os Estados Unidos e da "ingerência” de Moscovo nas eleições presidenciais de Novembro do ano passado.
Após a tomada de posse, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu ser "mais firme” do que o Chefe de Estado anterior, Donald Trump, acusado de "complacência” em relação a Moscovo.

Biden afirmou em Março que Putin é "um criminoso”, mas propôs, entretanto, uma cimeira em "território neutro”.
A proposta foi bem recebida em Moscovo, tendo o porta-voz do Kremlin afirmado que Putin  foi o primeiro a pedir um encontro ao mais alto nível.

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