Sociedade

Sector deve ter uma maior operacionalidade

Roque Silva

Jornalista

A definição de políticas concretas, que visam dotar de maior operacionalidade os órgãos de gestão e a prestação de serviços, foi defendida, na quinta-feira, em Luanda, por especialistas dos sectores da Cultura, Turismo e Ambiente.

08/05/2021  Última atualização 09H43
© Fotografia por: DR
Os especialistas, que participaram no 1º Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, presidido pelo ministro Jomo Fortunato, defenderam uma maior autonomia financeira e a formação e capacitação dos quadros, a curto e médio prazo, para haver uma maior promoção dos projectos de modernização da gestão tecnológica e de digitalização integrada.

A sugestão dos especialistas consta de um documento que traz as conclusões do 1º Conselho Consultivo Alargado, realizado sob o lema "Cultura, Turismo e Ambiente: Bases para o Desenvolvimento Sustentável” e com o objectivo geral de analisar o Plano de Desenvolvimento Nacional dos três sectores, referente ao período 2018-2022.
No encontro, os participantes defenderam a implementação de medidas para a melhoria do ambiente de negócios nas áreas da Cultura, Turismo e Ambiente, através da execução a nível dos órgãos e serviços de novos modelos de governança corporativa, do estabelecimento de uma agenda, da instituição de um Comité de Gestão de Reformas e da criação de mecanismos de comunicação abrangente, tendo como base as plataformas electrónicas.

Os técnicos do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, presentes no 1º Conselho Consultivo, realizado nas instalações do Arquivo Nacional de Angola, no Camama, junto ao Centro de Produção da Televisão Pública de Angola (TPA), propuseram a realização de encontros multidisciplinares entre departamentos de vários ministérios, visando coordenar e melhorar o trabalho dos gabinetes provinciais da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos.

No domínio da Cultura, os participantes defenderam a elaboração de projectos para a obtenção de financiamento junto de organismos nacionais e internacionais e a redefinição de mecanismos para a obtenção de recursos financeiros e humanos para a dinamização das indústrias culturais e criativas, através do associativismo.
O Estado deve garantir a melhoria das infra-estruturas de base, o acesso às tecnologias de informação e comunicação e a diminuição do peso fiscal para as empresas que operam na área das indústrias culturais e criativas, lê-se no documento distribuído ontem à comunicação social.

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