Economia

Sector Eléctrico recebe 417 milhões de dólares

Adérito Veloso

Jornalista

Um total de 417 milhões de dólares, dos quais 250 milhões um empréstimo do Banco Mundial, e 167 milhões de crédito da Agência Francesa do Desenvolvimento, foi aprovado, para um projecto que visa melhorar o sector Eléctrico de Angola.

22/02/2021  Última atualização 20H43
Investimento abrange também a optimização e gestão da Rede Nacional de Transporte © Fotografia por: Edições Novembro
Segundo um comunicado do Banco Mundial divulgado ontem, os 250 milhões de dólares serão canalizados para o Projecto de Melhoria e Acesso ao Sector Eléctrico nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Huambo, para a realização de 196.500 novas ligações eléctricas que irão beneficiar cerca de um milhão de pessoas e 93.857 postes de iluminação pública.
Os 167 milhões de dólares terão como foco a expansão do acesso à electricidade e melhoria da capacidade da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL) e fortalecimento da gestão sustentável das centrais térmicas.

A fonte indica ainda que, o projecto visa aumentar o desempenho comercial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), bem como financiar a Rede Nacional de Transporte (RNT) para intervenções direccionadas de melhoria e optimização de despacho do fornecimento de energia eléctrica e gestão global da RNT.
A iniciativa, aponta o comunicado, pretende ainda financiar "medidas imediatas para aumentar a capacidade operacional, comercial e técnica das três empresas públicas de energia, resultando  em melhorias significativas nos serviços de electricidade”.

Desenvolvimento
O director do Banco Mundial em Angola, Jean-Christophe, citado no comunicado, disse que "o investimento em infra-estruturas, especialmente em energia, é fundamental para o desenvolvimento económico. Conforme adiantou, o acesso de qualidade aos serviços de electricidade terá um efeito de arrasto em muitos outros sectores, incluindo agronegócio, saúde, educação” entre outros.

O acesso à energia em Angola, indica o comunicado, apesar do desenvolvimento a ritmo acelerado da capacidade de geração de energia "está limitado a menos de 40 por cento dos cidadãos, com serviços inadequados causando impacto na pobreza, produtividade e disparidades regionais, portanto, o projecto visa endereçar as acções mais críticas necessárias para ajudar a expandir o acesso à electricidade, melhorar o desempenho operacional e comercial das empresas e, em última instância, aumentar a sua credibilidade”.
"Contribuirá para reduzir a pobreza extrema, melhorar a resiliência das comunidades aos impactos decorrentes da Covid-19 e aumentar a prosperidade compartilhada”, sublinha o comunicado.
* Com Agências

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