A Federação Nigeriana (NFF, sigla em inglês) justificou tal opção em função da curta distância entre Lagos, local de concentração das Super Águias, e Porto-Novo, local da disputa do jogo, neste período em que os voos aéreos estão sujeitos a múltiplos constrangimentos, pois, as duas cidades estão localizadas a apenas 88 Km de distância.

"Vou para o Benin de barco o tempo todo. Fizemos isso quando fomos para a visita de inspecção. Não há nada de errado em explorar outras formas de experiência na Nigéria. (…) Olha o terminal de barcos de Lagos, é um dos melhores do mundo que já vi, então porque não usar tudo isto se temos? ”, explicou o presidente da NFF, Amaju Pinnick, ao site Goal. Aceite pela equipa técnica, a decisão foi muito bem recebida pelos jogadores, mas, depois de causar algum espanto no seio do grupo.

"O mais importante é chegarmos lá inteiros e vencermos o jogo”, disse o defesa-central Leon Baologun. "Esta será a minha primeira viagem marítima, mas eu realmente não me importo. Tudo o que importa para mim e para os meus companheiros de equipa é vestir a camisola, representar o nosso país e ganhar o jogo ”, afirmou o extremo do Galatasaray, Henry Onyekuru.

Augusto Panzo