Em declarações ao Jornal de Angola, o seleccionador principal justificou que o dinheiro visa cobrir as despesas de três selecções, mormente, a de cadetes, juniores e de seniores, num total de 46 atletas.

Kadima apelou às entidades competentes do país no sentido de estenderem os apoios: "Estamos parados e a competição continental já é em Abril. Temos de comprar os bilhetes de passagens, garantir o dinheiro da estadia e as licenças internacionais. Precisamos de 28 milhões de kwanzas".
Para o mestre "Trovoada", como também é conhecido Francisco Kadima de Deus, além da questão financeira, precisam de um espaço para a preparação das selecções, que já cumpre duas semanas de paralisação. Antes, treinavam defronte à sede do Comité Paralímpico Angolano.

"Aguardamos pela verba do Minjud (Ministério da Juventude e Desportos) e apelamos aos patrocinadores oficiais a ajudar-nos. A falta de um ginásio periga a nossa participação na competição africana, qualificativa aos Jogos Olímpicos de Tóquio’-2020”, disse.
O treinador revelou que, para contornar a situação, demarches foram feitas às instituições privadas: "Contactámos a direcção do Cine África e aguardamos por uma resposta positiva".