O prémio, uma organização do Fórum de Mulheres Jornalistas para Igualdade do Género (FMJIG), foi lançado no ano passado, com o intuito de galardoar profissionais na área da comunicação social, que tratam de matérias sobre os assuntos ligados à mulher, sua  inclusão social, inserção na sociedade, igualdade do género, entre outras valorizações à classe feminina. 

Na ocasião, Siona Casimiro apelou à classe de jornalistas a  manterem o espírito de luta e combate contra a recorrência dos contravalores desta profissão, "como a força da reacção da energia retrógrada, que pensa ainda ser capaz de limitar um jornalista".Disse que a sua preocupação não é ganhar ou receber prémios, mas para contribuir para afirmação dos valores da profissão. Sublinhou que com isso tenciona conservar a sua  permanência da postura em defesa da profissão.
  À imprensa, a coordenadora do Fórum de Mulheres Jornalistas para Igualdade do Género (FMJIG), Josefa Lamberga, considerou que a valorização da mulher jornalista, em termos profissionais, é igual a qualquer outro profissional da área."A mulher jornalista é tão profissional como qualquer outro. Estamos todos no mesmo nível, enquanto em termos de hierarquização e carreira, reconhece-se que as mulheres estão em minoria”, disse a coordenadora. Josefa Lamberga defende que haja mais trabalho para a resolução e equidade entre os homens e mulheres jornalistas. O  prémio "Fórum de Jornalismo” foi lançado em Dezembro de 2020. A segun-da edição está marcada para Março do próximo ano, na data em que se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.