Num comunicado emitido, ontem, a anunciar a licitação, a companhia indica que a venda incluirá uma selecção de pedras especiais das minas de Catoca, Luele, Lulo e Uari, além de um lote variado em todos os tamanhos da produção do kimberlito Luele da região de Luaxe, um lance que a companhia afirma ser "altamente esperado”.
As sessões de avaliação estão programadas para ocorrerem entre 9 e 23 de Junho na Sodiam, em Luanda, com a apresentação a terminar às 11h00 do dia 24. As propostas são submetidas por via electrónica através da plataforma Sodiam.

Licitador de Bolsa
A companhia lançou, ontem, um convite internacional de manifestação de interesse para a selecção de empresas prestadoras de serviços nas áreas de licitação (leilões) de diamantes e de acidificação de diamantes, numa operação ligada à futura Bolsa de Diamantes de Angola.
A Sodiam disse, em comunicado, ter solicitado que as empresas participantes cumpram os termos de referência, como condição para que as candidaturas sejam aceites e possam ser avaliadas.

O presidente do Conselho de Administração da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa, é citado a afirmar que a operação "vai contribuir para a criação de condições materiais e tecnológicas que visam dinamizar o funcionamento da futura Bolsa de Diamantes de Angola com padrões de excelência internacional”.

Fundada em 1999, a Sodiam é a empresa estatal responsável pela comercialização da produção de diamantes de Angola, originários de 12 produções kimberlíticas e aluvionares de todas as qualidades em termos de tamanho, modelos, purezas e cores. Em 2020, a Sodiam vendeu mais de 7,7 milhões de quilates em bruto por um valor total de 1013 milhões de dólares, a um preço médio de 130,90 dólares por quilate, posicionando Angola como o terceiro maior produtor mundial de diamantes em bruto em termos de valor.