A exposição, iniciativa da J.J.J Jazz - Cultura e Realizações, é, para a professora e jornalista Maria do Carmo Serén, do Centro Português de Fotografia, uma oportunidade de entrar nos meandros do mundo do jazz, através de "imagens fotográficas, no preto e branco, de todas as experiências de limite das noites norte-americana, onde o foco da luz inventa os palcos”. 
Para a professora Maria do Carmo Serén, imagens como as de Rosa Reis usam o expressionismo duro do esforço e da tragédia, num "cenário de intimidade no qual os mo-mentos da fotografia edificam quimeras do humano, por imagens que não necessitam de legendas”. O crítico Jerónimo Belo, mentor da iniciativa, disse que o objectivo é a divulgação do jazz, por meio de uma mensagem capaz de enaltecer a riqueza técnica deste género musical. "Para estes projectos conto apenas com a colaboração de amantes de jazz angolanos e algumas empresas privadas”, disse.
Etokeko 
Hoje, a organização realiza, ainda, por ocasião da efeméride, o projecto artístico Etokeko Jazz, com a participação de Nino Jazz (piano) e Mário Gomes (guitarra), um espectáculo que vai levar o público numa viagem por alguns sucessos do jazz e versões de clássicos angolanos, mas com sonoridades deste género musical. 

Além disso, está, também, prevista uma homenagem a Tirso Amaral, o criador da Galeria Humbi Humbi, considerado como um dos apreciadores e divulgadores do jazz no país. No decorrer da semana, a programação, proposta por Jerónimo Belo, inclui ainda como atracção a publicação da brochura, "Jazz- Memória e Gratidão”, com textos sobre este género, e o CD "Jazz seleccionado”.Assim como o ano passado, a organização realiza um acto especial, a ser gravado pela Televisão Pública de Angola, com a participação da Banda Ango Jazz, liderada pelo pianista Dino Makiesse, com transmissão no Canal 2 da TPA e nas páginas da Internet da UNESCO e do Instituto Herbie Hancock. 
A dataO Dia Internacional do Jazz foi escolhido por decisão da UNESCO, em 2012. No país começou a ser celebrado em 2014, por iniciativa do produtor Jerónimo Belo, que em 2018 foi reconhecido por esta instituição pelo empenho na promoção deste género.Este é o oitavo ano consecutivo que a data é celebrada no país e desta vez o mentor do projecto quer apostar na qualidade técnica e instrumental dos jovens artistas angolanos deste género.