Desporto

Suíça e Noruega o destaque de hoje

António de Brito

Com o calendário carregado de oito jogos hoje, no quarto dia da competição, Suíça e Noruega é o cabeça de cartaz, pontuável para a segunda jornada do Grupo E, às 19h30, no Pavilhão Hassan Moustafa, em Giza.

16/01/2021  Última atualização 19H31
Campeonato do mundo prossegue animado no quarto dia © Fotografia por: DR
Candidatos assumidos à conquista do título mundial e  passagem à outra fase da competição defrontam-se, num jogo rodeado de interesse e de resultado inesperado, a julgar pela rivalidade existente entre os contendores.  
A Suíça tal como a Noruega, sem esquecer a França, vão disputar a primazia do agrupamento, sendo a Áustria a equipa mais fraca da série. Quer a Suíça quer a Noruega estão bem cotadas no ranking da IHF. A Suíça ocupa a sexta posição com 846 pontos, enquanto a Noruega é 11ª classificada, com 630.

Antes a França mede forças com a Áustria, às 17h00, com a balança a pender claramente para os gauleses, pois lideram a galeria de conquistas da prova, com seis títulos.
No Grupo G, o anfitrião Egipto tem um jogo teoricamente acessível diante da Macedónia do Norte, a partir das 17h00, no Cairo Stadium. Depois da vitória na estreia frente ao Chile, por 35-29, os faróis querem manter a senda de bons resultados no torneio. Às 19h30, o Chile defronta a Suécia.

Marcado para a nova capital, Portugal e Marrocos batem-se, às 17h00, para o Grupo F, em jogo referente à segunda jornada, com o favoritismo a recair para a seleção lusa, por força da experiência que vem granjeando quer em europeus quer em mundiais. Depois a Argélia enfrenta a Irlanda, numa partida de prognóstico bastante reservado.
Num jogo de elevado grau de dificuldade, Bielorrússia e Coreia do Sul defrontam-se, às 14h30, no Arena Handball Hall Borg Al Arab, em Alexandria. Às 17h00, a Rússia tem um teste bastante acessível diante da Eslovénia.


  POUCA PROPAGANDA
Certame ofuscado pela Covid-19


 A 27ª edição do Campeonato Mundo, que o Egipto organiza pela segunda vez, passa por total esquecimento, sendo o Aeroporto do Cairo e hotéis, onde estão hospedadas as delegações participantes, com alguma publicidade do evento.
A pandemia da Covid-19 está a ofuscar a maior cimeira do andebol mundial, com a agravante de ausência de espectadores nos pavilhões, sendo a medida encontrada pela organização da prova, a fim de evitar possíveis contágios e aumentar o número de pacientes nos hospitais.

Durante o trajecto de carro do Cairo para Alexandria, a reportagem do Jornal de Angola registou apenas painéis publicitários da prova no Aeroporto do Cairo e na unidade hoteleira onde estão alojados os jornalistas angolanos (Jornal de Angola e Televisão Pública de Angola).
À chegada ao Cairo, a propaganda da competição é visível no interior do aeroporto, não em grande escala. Estavam colocadas duas mascotes do evento, e quatro cartazes "gigantes” junto à porta de entrada e saída dos passageiros.

Entrevistado pelo Jornal de Angola, Ahmed Hassan, funcionário público, disse que os egípcios são mais apegados ao andebol, razão pela qual haver pouca publicidade sobre o mundial. "Se fosse o CAN, mesmo com a Covid-19, as ruas estariam repletas de cartazes e outras propagandas. O mundial de andebol não tem o mesmo peso do CAN. O futebol movimenta multidões”, referiu, acrescentando que " os jogos sem espectadores vieram  agravar ainda mais o interesse das pessoas sobre a competição”.

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