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Superada falta de oxigénio no Hospital Josina Machel

Uma delegação do Ministério da Saúde, chefiada pela ministra Sílvia Lutucuta, constatou, ontem, que está ultrapassado o problema de falta de oxigénio no Hospital Josina Machel, em Luanda.

16/02/2021  Última atualização 16H00
Hospital Josina Machel, em Luanda © Fotografia por: Edições Novembro
Segundo o director-geral da referida unidade hospitalar, Azevedo Ikuma, a fábrica do hospital teve uma avaria na produção e geração de oxigénio, impossibilitando o normal funcionamento dos blocos operatórios, cuidados intensivos e banco de urgência, zonas com maior consumo.

"Tivemos que nos socorrer a botijas ou balas de oxigénio para suprir a falha, mas não davam para acoplar às má-quinas de anestesia”, disse Azevedo Ikuma, acrescentando que "tivemos que  recorrer ao Hospital do Prenda, que nos cedeu uma sala operatória, onde, durante dois dias, as nossas equipas operaram os doentes”.

A falta de oxigénio no Hospital Josina Machel durou cinco dias, explicou Azevedo Ikuma, director-geral da unidade sanitária.
O secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, disse que a falta de oxigénio no Hospital Josina Machel não provocou mortes.

"Houve uma avaria na fábrica de oxigénio, que foi prontamente superada. A avaria durou cinco dias e durante esse período ficou salvaguardada a questão dos doentes, principalmente no Bloco Operatório. O Hospital Josina Machel já tem oxigénio e está a funcionar normalmente”, garantiu, ontem, o secretário de Estado para a Área Hospitalar, no final da visita à instituição.

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