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SUPERLIGA: Mentores denunciam “pressões e ameaças”

O Real Madrid, o Barcelona e a Juventus - os clubes fundadores da Superliga que ainda resistem - emitiram um comunicado conjunto em que reafirmam a necessidade da prova, assegurando que os clubes “receberam - e continuam a receber - pressões e ameaças para que abandonem o projecto”.

09/05/2021  Última atualização 12H38
Superliga foi criada para trazer soluções insustentável © Fotografia por: DR
Um dia depois de a UEFA ter comunicado sanções a nove dos 12 fundadores da Superliga Europeia, os três clubes dizem que as pressões e ameaças são uma situação "inaceitável num Estado de Direito” e recordam que "os tribunais já se pronunciaram e ordenaram à FIFA e à UEFA, com veemência, que se abstenham enquanto tramita o procedimento judicial, directamente ou através das suas entidades filiadas, de realizar qualquer actuação que possa penalizar os clubes fundadores”.

Espanhóis dizem que a UEFA pondera excluir Real, Barcelona e Juventus durante dois anos. Merengues, catalães e bianconeros recordam que a Superliga foi criada para "trazer soluções à situação insustentável por que passa actualmente a família do futebol”, lembrando que os fundadores "anunciaram a sua vontade de criar a Superliga e estabelecer um canal de comunicação com a UEFA e a FIFA, com um espírito construtivo e de colaboração entre as partes”, coisa que ambos os organismos internacionais "recusaram”.

Os três clubes dizem sentir-se obrigados a "trazer respostas eficazes e sustentáveis às questões que ameaçam o futebol”. "Lamentamos profundamente que os amigos e sócios fundadores do projecto da Superliga se encontrem imersos numa postura incoerente - e inconsistente - depois de assumirem no dia de ontem (sexta-feira) certos compromissos com a UEFA.”

E prosseguem: "De qualquer forma, dado que os problemas materiais que levaram os 12 clubes fundadores a anunciar a Superliga há umas semanas não desapareceram, reiteramos (...) que temos de actuar com responsabilidade e preservar a busca de soluções, pese as inaceitáveis pressões e ameaças que continuamos a receber da UEFA”.
A finalizar reiteram a vontade de "debater, com o devido respeito, sem pressões e com respeito pelo Estado de Direito, as soluções mais apropriadas para a sustentabilidade de toda a família do futebol.”

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