A informação foi avançada quarta-feira à imprensa pelo vice-presidente do Comité Paralímpico Angolano (CPA), Osvaldo Lobo do Nascimento, após uma reunião com os membros do Conselho Técnico Desportivo da instituição.Lobo do Nascimento fez saber que a prova vai ser apresentada, durante uma conferência de imprensa, agendada para 12 de Fevereiro, em Luanda, mas sem avançar o horário do certame.

 "O trajecto da corrida vai ser o mesmo das edições anteriores, com o tiro de largada no Largo António Jacinto e chegada no Complexo da Cidadela”, disse o vice-presidente do CPA. Além dos corredores paralímpicos, foram convidados também atletas olímpicos  do Petro de Luanda, 1º de Agosto, Interclube, Jamba Sport, Benfica e Desportivo, ambos da província da Huíla.

Em relação aos prémios, Lobo do Nascimento garantiu que vão ser remunerados apenas os três primeiros classificados das cinco classes e mais um dos federados. Além de dinheiro, os corredores vão receber também medalhas e um certificado de participação.

"Teremos duas taças para os dois primeiros atletas da classe T 11 (deficiente visual), em ambos os sexos. Com todo os constrangimentos financeiros que temos só vai ser possível premiar até o terceiro classificado”, explicou o dirigente.  

Os fundistas das restantes províncias do país e de Luanda são aguardados no dia 18 de Fevereiro e ficam alojados no Centro Profissional de Reabilitação Física de Viana, onde farão também os testes da Covid-19 antes  da corrida.A Taça José Sayovo, que foi instituída pelo Ministério da Juventude e Desportos vai ser disputada nesta edição apenas pelos corredores de deficiências visuais, motores, mentais, paralisia cerebral e auditivos.