Cultura

Talentos da trova mostram potencial

Um concurso de trova, para a descoberta de jovens talentos, acontece esta sexta-feira, às 15h00, na Casa da Juventude, em Viana, por iniciativa do projecto cultural e filantrópico “Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei”, em parceria com a Polícia Nacional.

14/04/2021  Última atualização 12H00
Cantora Anabela Aya é uma das integrantes do júri desta edição © Fotografia por: Paulo Mulaza | Edições Novembro
O concurso, na primeira edição, tem como júri Anabela Aya, Emanuel Mendes e Kanda. O músico e mentor do projecto Chilola de Almeida considerou uma oportunidade para os novos talentos despontarem, com letras, cuja mensagem destaca a paz.

"O projecto foi criado para sensibilizar e transmitir mensagens positivas a favor da preservação e da valorização da paz, por via das artes, como forma, também, de motivar o patriotismo”, destacou, além de acrescentar que outras actividades vão ser realizadas no âmbito deste projecto.

O "Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei”, continuou, tem como público-alvo a classe juvenil, "por sinal a mais vulnerável e a que tem sido manipulada por actores políticos com más intenções”. Chilola de Almeida referiu que o projecto precisa de mais apoios, para alcançar êxito a nível nacional. 

Com a direcção artística de Isaú Baptista e Isaú Fortunato, o concurso, que tem transmissão online nas páginas do Facebook e YouTube da Polícia Nacional, conta, ainda, com a participação especial dos artistas Ekuikui, Poca Py e as Palancas. Músico e compositor da nova geração, Chilola de Almeida tem temas interpretados por Eddy Tussa, Yuri da Cunha, Gizela Silva e Filho do Zua. Uma das últimas criações do músico foi "Marcelé”, dueto entre Eddy Tussa e Yuri da Cunha. É o autor e um dos cantores do tema "Covid-19”, um dos primeiros na sensibilização contra a pandemia. Além de cantor é o porta-voz do Comando Municipal da Polícia de Viana. 

O projecto "Sou Angolano, Sou da Paz e Pela Paz Lutarei” tem a missão de promover o patriotismo dentro de um espírito de cidadania, capaz de considerar os símbolos histórico-culturais como a real identidade angolana, assim como incentivar, por via da arte, a manutenção e a conservação da paz, como o maior ganho social dos últimos anos. 

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