Coronavírus

UE atingiu em Novembro recorde de excesso de mortalidade mensal

A União Europeia (UE) atingiu em Novembro um novo recorde de excesso de mortalidade mensal devido à pandemia da Covid-19: 40,5% de mortes adicionais face à média mensal entre 2016 e 2019, segundo o Eurostat.

23/02/2021  Última atualização 10H05
União Europeia, atingiu em Novembro um novo recorde © Fotografia por: DR
Estes dados constam da edição de Fevereiro do painel de estatística com indicadores mensais e trimestrais de várias áreas estatísticas relevantes para acompanhar a recuperação económica e social da pandemia da Covid-19 na UE.
Em Novembro, o excesso de mortalidade mensal chegou aos 40,5% na média da UE, batendo o anterior recorde de 25,1% registado em Abril de 2020.

Segundo o gabinete estatístico europeu, o indicador de mortalidade excessiva é calculado como a diferença relativa (expressa em percentagem) do número de mortes mensais em relação à sua média para o mesmo mês durante o período 2016-2019.
Outra das consequências da pandemia em 2020 foi o recuo económico da UE, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) da média dos 27 Estados-membros sofrido uma quebra histórica de 11,4% no segundo trimestre de 2020, face aos primeiros três meses do ano, e uma recuperação de 11,5%, tendo a economia da UE voltado a contrair-se 0,4% entre Outubro e Dezembro de 2020.

O PIB português, por seu lado, sofreu uma contração de 13,9% no segundo trimestre, uma recuperação de 13,3% no seguinte – com o alívio das medidas de confinamento – e um novo avanço de 0,4% nos últimos três meses do ano.
A taxa de emprego, outros dos indicadores que o painel sobre as consequências da Covid-19 contempla, recuperou no terceiro trimestre de 2020 na UE (72,4%) e em Portugal (74,3%), depois de uma quebra no período anterior (72,1% e 73,8%, respectivamente).


VACINA OXFORD/ASTRAZENECA
Três meses de intervalo entre
as doses dão mais eficácia


Três meses de intervalo entre as duas doses conferem mais eficácia à vacina contra a Covid-19 da Universidade de Oxford/Astrazeneca, segundo um estudo científico publicado na revista The Lancet.
Os resultados publicados sexta-feira, com base em testes feitos em mais de 17.000 pessoas, indicam que "a vacina é mais eficaz com um intervalo mais longo entre a primeira e a segunda tomas”, registando 85% de eficácia após três meses contra 55%, num intervalo até seis semanas.

As conclusões da análise "sugerem que o intervalo entre doses pode ser alargado de forma segura, para três meses, dada a protecção que uma dose única confere, o que poderá permitir que os países vacinem uma fatia maior da população mais depressa”.
A apoiar essa ideia, estão os resultados de eficácia da primeira dose nos três meses seguintes, que atinge "76% a partir do 22.º dia a seguir à inoculação".

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