A comissária para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável teceu estas considerações num evento sobre "Plataforma de gestão de riscos de género e desastres”, decorrido por video-conferência.
O encontro contou com a participação de actores que contribuíram para o estabelecimento desta plataforma que se dedica aos desastres nas camadas mais vulneráveis da sociedade.

Josefa Sacko lembrou que os desastres têm impactos desproporcionais sobre o género e grupos de idades específicos. Mulheres, idosos, jovens, crianças e pessoas com deficiências são afectados de forma desproporcional, lamentou.
"Com o aumento dos desastres naturais e induzidos pelo clima no continente africano, espera-se que esses grupos carreguem a marca dos desastres”, admitiu a comissária da UA, sustentando que "as politicas e acções de género na gestão de risco de desastres é essencial para fortalecer a resiliência daqueles grupos vulneráveis”.

Na tentativa de inverter o quadro, disse, está-se a trabalhar com parceiros da Direcção de Mulheres e Género da Comissão da União Africana, com a Capacidade Africana de Risco (ARC) e uma agência especializada para garantir a integração das questões de igualdade de género e empoderamento das mulheres na gestão do risco de desastres e no cenário de financiamento, através do estabelecimento de uma Política de Género e Desastres e Plataforma de Gerenciamento de Risco.
A plataforma vai possibilitar uma gestão eficaz do risco de desastres.
Com a participação de Ministérios relevantes dos Estados Membros da UA, comissões económicas regionais, organizações internacionais e parceiros de desenvolvimento.