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União Europeia apoia países do Corno de África

A União Europeia (UE) disponibilizou, ontem, 149 milhões de euros em assistência humanitária aos países do Corno de África, dos quais 8 milhões serão mobilizados para combater pragas de gafanhotos do deserto, anunciou a Comissão Europeia.

24/04/2021  Última atualização 06H00
Além da desnutrição, as comunidades rurais enfrentam, também, o impacto das alterações climáticas © Fotografia por: DR
"No último ano, os países do Corno de África, além de terem sido afectados por conflitos e deslocações, também enfrentaram a chamada "tripla ameaça” da praga de gafanhotos do deserto, do impacto das alterações climáticas e da pandemia da Covid-19”, frisou, em comunicado, o comissário para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic.

Segundo o responsável, face a "milhões de pessoas que precisam de assistência urgente” na região, os fundos anunciados pela UE vão servir para assegurar que o "apoio de emergência vital, como comida, nutrição, saúde e protecção, chegue àqueles que mais precisam”.

Dos 149 milhões de euros anunciados, 52 milhões serão alocados ao Sudão, 42,5 milhões à Somália, 32 milhões ao Uganda, 14 milhões ao Quénia, e 500 mil ao Djibuti.
A estes valores, acrescem, ainda, 8 milhões de euros que serão mobilizados para financiar os "esforços contra as pragas de gafanhotos do deserto” que, caso não sejam controladas, podem destruir plantações, pastos e ameaçar a existência e a segurança alimentar de 3,3 milhões de pessoas no Quénia, Etiópia, Somália e Sudão, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A Comissão Europeia informa ainda que, do conjunto das verbas, cerca de 30 milhões de euros serão utilizados para ajudar "projectos que fornecem educação a crianças que se encontram em situação de crise humanitária”. Estes valores vêm acrescentar-se às verbas que já tinham sido anunciadas para a Etiópia e para o Sudão do Sul, quando a União Europeia disponibilizou 57,3 milhões de euros e 43,5 milhões de euros respectivamente.

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