Política

UNITA defende reformas da Comissão Eleitoral

Alberto Coelho | Cabinda

Jornalista

O secretário provincial da UNITA em Cabinda defendeu que a Revisão Pontual da Constituição proposta pelo Presidente da República, João Lourenço, deveria abarcar também questões ligadas às reformas na Comissão Nacional Eleitoral (CNE), de modo a evitar a discrepância existente em termos de representação entre o MPLA e as demais formações políticas naquele órgão.

20/04/2021  Última atualização 09H00
© Fotografia por: DR
Em conferência de imprensa, realizada naquela cidade, José do Gringo Lembe defendeu, igualmente, a realização de um novo registo eleitoral, de modo a eliminar do ficheiro os cidadãos já falecidos, porque, no seu entender, "os mortos continuam a votar.”
"Para que haja lisura no processo eleitoral de 2022 é necessário uma reforma na CNE, da base ao topo, eliminando os eleitores já falecidos e cadastrar outros cidadãos com idade eleitoral em 2022”, referiu José Lembe, adiantando que a UNITA defende a alteração da forma de eleição do Presidente da República.Em relação a Cabinda, o político afirmou que a UNITA tem uma posição assumida publicamente desde 1966, que é conferir uma autonomia para a região no quadro da sua especificidade política, económica e geográfica.

"Não estamos contra aqueles que almejam o contrário. Tudo deve passar numa mesa de negociações. Nós, enquanto militantes da UNITA, a nossa linha ideológica nos fala de autonomia. Isto é que vamos defender até ao último momento.”
Alberto Coelho | Cabinda
Adolfo Mundombe | Huambo

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