Uma carta-convite do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás dá conta que o anúncio acontece, em cerimónia solene, em Luanda, numa unidade hoteleira de referência. O ministro Diamantino Azevedo deve presidir ao acto.

A apresentação técnica (roadshow) do projecto de construção da Refinaria do Soyo foi realizado em duas fases, nos finais de 2019, e prevê um tempo de duração da obra de 24 meses.
O concurso visou a selecção de uma empresa ou consórcio de empresas para o financiamento, construção e operação (sistema BOT). Estima-se um investimento de mais de cinco  mil milhões de dólares.

De acordo com dados disponíveis, a refinaria projectada para o município do Soyo deverá processar 100 mil barris de petróleo bruto por dia. Com a construção de três novas refinarias (Soyo, Cabinda e Lobito) e a requalificação da Refinaria de Luanda,  Angola terá capacidade para cobrir a procura interna anual de refinados de petróleo nos próximos dez a 20 anos.

A Refinaria de Cabinda, cuja construção já está em marcha, deverá ter uma capacidade diária de produção de 60 mil barris de petróleo bruto e foi adjudicada ao consórcio United Shine, com 90 por cento do capital social, em parceria com a Sonangol Refinação (Sonaref, com dez por cento). Já a Refinaria do Lobito, na província de Benguela, absorve um investimento inicial de dez mil milhões de dólares e está projectada para  o processamento diário de  200 mil barris de crude, além da criação de dez mil postos de trabalho directos e indirectos.