A marca refere, através de uma nota que alcançou esse feito num cenário de queda de 6,7 por cento nas remessas de smartphones de África em 2020. Muitos dos danos foram causados no primeiro semestre do ano devido a interrupções no varejo e na cadeia de suprimentos causadas pela Covid-19, que foram parcialmente compensadas por uma rápida recuperação no segundo semestre, devido à demanda reprimida.

Ao fazer um comentário sobre a dinâmica do mercado no ano passado, o analista sénior Yang Wang disse que o mercado africano de smartphones superou outras regiões, mas não ficou imune às interrupções causadas pela pandemia.

"O segundo trimestre de 2020 foi especialmente difícil porque a demanda foi pressionada quando a maioria dos países entrou em bloqueio. As remessas de smartphones durante o trimestre registaram uma queda anual de 27 por cento”, referiu o analista, citado pela nota.

Yang Wang acrescentou que as restrições começaram a diminuir em Julho. A demanda seguiu o exemplo, crescendo em aumento nas actividades promocionais, mesmo com os casos de Covid-19 marcados para cima rumo à temporada de compras de Natal.
"Na verdade, o quarto trimestre de 2020 gerou um ganho de 1,5 por cento em termos anuais, o melhor trimestre já registado”, sublinhou.

Segundo a Tecno, a Samsung viu a sua queda de participação de mercado em todos os segmentos de preços, após interrupções na cadeia de suprimentos nas primeiras partes do ano e uma reacção um tanto hesitante aos ventos contrários do mercado, no final do ano.
"A sua série A, de nível médio, será crucial para o sucesso no futuro”, previu, e diz estar preparada para mais ganhos de participação de mercado em 2021. Fundada em 2006, tem aprofundado a sua presença no mercado africano, mas está em mais de 60 países, cobrindo a Ásia, América Latina e Médio Oriente.