Política

Vice-PR na reunião sobre a conservação de mangais

Gabriel Bunga

Jornalista

O Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, participa, hoje, em videoconferência, na reunião da União Africana (UA) sobre o reforço dos compromissos políticos dos Estados-membros na conservação e melhoria dos mangais no continente. Bornito de Sousa participa no encontro como convidado de honra do Presidente da Comissão da União Africana, o chadiano Moussa Faki Mahamat.

04/03/2021  Última atualização 08H06
© Fotografia por: DR
Uma nota dos Serviços de Apoio ao Vice-Presidente da República indica que o convite do presidente da Comissão da União Africana sinaliza o reconhecimento do empenho político de Angola no sentido  de se inverter a tendência de degradação do ecossistema de mangais.
A conferência é promovida em alusão às celebrações  do 3 de Março, Dia Africano do Ambiente e Dia Wangari Maathai, em homenagem à falecida ambientalista queniana e primeira mulher africana a receber o Prémio Nobel da Paz.

A secretária de Estado do Ambiente, Paula Coelho, disse ontem, em declarações à imprensa, que encontros do género servem para promover as potencialidades dos recursos naturais do país.  
 A governante disse que, durante a conferência, vai ser apresentado o compromisso político lançado pelo Vice-Presidente da República de plantar, ainda este ano, um milhão de mangues em toda a sua costa. "Vamos agora começar o trabalho de concertação com a sociedade civil. Já  existem algumas empresas, no âmbito do trabalho de sustentabilidade, a fazerem parte deste processo e acreditamos que vamos atingir a meta”, disse confiante, sublinhando que no encontro de hoje vai haver um compromisso de engajamento dos governos africanos.

A governante realçou que no âmbito da ratificação da  Convenção de Ramsar sobre Zonas Húmidas, há a recomendação de Angola preencher um formulário onde vai identificar a primeira área de conservação mundial para justificar a adesão do país ao acordo. O formulário, disse, detalha questões técnicas como o tipo de mangais e a sua abrangência para ser traduzida numa das línguas oficiais das Nações Unidas para a sua efectiva aceitação.

A secretária de Estado do Ambiente disse que o país dispõe de um programa que é coordenado pelo Ministério das Pescas, dentro do programa de mangais, que é o de identificar zonas de reprodução e de maior índice de  biodiversidade. Paula Coelho referiu que o país dispõe de grandes áreas   de biodiversidade, que vão de Cabinda ao Cunene.  
"Podemos aproveitar esses recursos naturais, sobretudo naquilo que é o aproveitamento da paisagem, desenvolver roteiros de passeios e explicarmos o que é que ocorre e por que ocorre, com isso promovemos o turismo”, explicou.

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