A revelação,foi feita ao Jornal de Angola, ontem, pelo corredor de 36 anos, que vai fazer o segundo ano consecutivo em terras lusas, após terminar no segundo lugar da classificação geral em 2020, ao volante de uma Yamaha R6.
O então patrocinador da época transata entra agora no campeonato como equipa depois de firmar um acordo com a companhia japonesa fabricante da motorizada e de um enorme leque de produtos, segundo ainda o corredor.     

"Chagamos a um acordo com a Yamaha, por intermédio do meu patrocinador e do Team Kwanza-Su, em Angola. Quero agradecer a todos os integrantes do Team Target, são muito profissionais e pude aprender muito com eles. O segundo lugar, obtido no ano de estreia é  reflexo do trabalho desenvolvido por eles, durante o tempo que passei por lá”, sublinhou.
Questionado sobre as metas a atingir este ano,  o tricampeão do Campeonato Angolano de Velocidade (CAV) em motociclismo, classe EVO 600, disse que o objectivo passam por melhorar a prestação do ano passado, tendo em vista a conquista do titulo e  esclareceu as razões pela deixou escapar o título de campeão. 

"O segundo  lugar não foi mau de todo, para um ano de estreia. Tive de me adaptar à nova moto e aos traçados portugueses. Por esta razão digo que a época passada foi positiva. Correr à chuva vai ser uma condição para me acomodar esse ano, porque foi uma das coisas que esteve na base da perda do título, na última corrida do calendário”, aclarou Victor.
O facto de conhecer melhor as pistas e os adversários directos, Victor acredita que sera  determinantes para uma segunda época auspiciosa.  

A época do campeonato português de motociclismo arranca no próximo dia 10 de Abril, com a uma prova de resistência, com duração de três horas. Este evento de pré-época , segundo ainda o piloto, vai servir para testar as afinações na Yamaha R6 e fazer os devidos acertos antes da disputa da primeira manga da Copa  Dunlop Motoval.