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Zaire: 60 congoleses democráticos impedidos de entrar no país

Fernando Neto | Mbanza Kongo

Jornalista

Sessenta congoleses democráticos foram, nas últimas 24 horas, impedidos de entrar no país, a partir das zonas fronteiriças da província do Zaire, informou, ontem, ao Jornal de Angola o porta-voz interino da delegação provincial do Ministério do Interior, inspector-chefe Luís Bernardo.

06/01/2021  Última atualização 10H29
Centenas de estrangeiros foram repatriados em 2020 © Fotografia por: Edições Novembro
Os congoleses, segundo Luís Bernardo, foram travados nas fronteiras do Luvo, município de Mbanza Kongo, Kissonde, Cuimba, e no Marco-12, Nóqui. "Apesar do encerramento das fronteiras, como medida de prevenção contra a Covid-19, muitos congoleses tentam entrar no país pelo Zaire”, sublinhou.

O responsável informou que foram detidos, segunda-feira, outros nove imigrantes ilegais da RDC, entre os  quais seis homens e três mulheres, duas delas  em estado de gestação, nas matas da aldeia do Kinsimba, município do Tomboco, supostamente abandonados por um guia. "Foram encontrados por camponeses locais, que imediatamente os denunciaram à Polícia”, disse.

O porta-voz anunciou ainda a detenção,  nos últimos dois dias, de 16 angolanos, no município do Soyo, por desobediência às restrições impostas pelo  Decreto Presidencial, devido à Covid. No mesmo período, prosseguiu Luís Bernardo, outros cinco  elementos foram detidos por contrabando de dois mil e 150 litros de gasolina, no bairro da Paróquia, arredores da cidade do Soyo.

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