A diferença tangencial de um golo espelha o equilíbrio registado no encontro, onde estiveram frente à frente os dois melhores emblemas de Angola e do continente africano, pois ao cabo do tempo regulamentar, as rivais terminaram empatadas a 19 golos.

Sob orientação técnica de Carlos Viver, treinador de nacionalidade espanhola, as militares regressam ao país com dupla conquista, após terem ganho no mesmo palco a Supertaça Africana.

Os primeiros 30 minutos do desafio ficaram marcados pela determinação das petrolíferas orientadas por Luís Chaves. Depois de abrirem o activo, a partir do minuto 15, as tricolores tudo fizeram para distanciarem-se do marcador, 4-3, era o resultado.

Após sete minutos, o Petro vencia por três golos, e Carlos Viver solicitou desconto de tempo, porém sem o efeito desejado. Na baliza, Teresa Almeida "Bá” era quase intransponível, porque defendeu dez remates das rubro e negras. Ao intervalo, 10-5, era o resultado favorável ao Petro. 

Na segunda parte assistiu-se à recuperação das militares. Dolores do Rosário, Dalva Peres, Vivalda Eduardo e Juliana Machado eram as líderes da "orquestra”. Após 15 minutos, 13-14, ou seja, as campeãs marcaram oito golos contra quatro das vice.

Nos minutos subsequentes, a formação do Eixo Viário precisou correr mais para travar o ritmo imposto pela equipa do Rio Seco. Com equilíbrio a ser o tónico mais marcante, após o tempo regulamentar as eternas rivais empataram a 19 golos.

Na primeira parte do prolongamento, cinco minutos, o Petro voltou a destacar-se com dois golos, 22-20. Nos outros cinco, nova recuperação do 1.º de Agosto e a faltar segundos igualdade a 22 golos. Com a posse da bola a pertencer as militares, Juliana Machado fez o tento da vitória.

Juliana Machado foi eleita Jogadora Mais Valiosa (MVP) do encontro.Na decisão do terceiro lugar, o Al Ahly venceu, 23-20, o As Otoho.