O Dia da Mãe é comemorado em Angola e em muitos outros países, no primeiro domingo do mês de Maio. É uma data católica celebrada em homenagem à Virgem Maria, mãe de Jesus.
Luanda prepara-se para acolher o maior evento internacional de tecnologias, comunicações e inovação realizado no país, o ANGOTIC’2024, que terá lugar nos dias 13, 14 e 15 de Junho, sob o lema “Digitalizar, Conectar e Inovar”.
O Museu da Moeda conta a história da moeda angolana. Foi criado no dia 6 de Maio de 2016, pelo Banco Nacional de Angola, e projectado pelo arquitecto Costa Lopes. A infra-estrutura apresenta, no seu interior, uma exposição dividida por temas, numa área de cerca de 4.794 metros quadrados, localizada no subsolo, e inclui o auditório Saydi Mingas com capacidade para 209 lugares.
Com um design moderno, o museu é visitado por muitos grupos de estudantes e revela aspectos importantes da História do País.
A moeda em Angola teve duas fases até chegar ao Kwanza que conhecemos hoje. A primeira fase surge antes da chegada dos portugueses ao solo angolano, onde já se faziam trocas monetárias não em notas ou moedas mas em símbolos monetários que eram objectos que facilitavam as transacções comerciais.
Dos símbolos que permitiam a troca comercial de bens e serviços, os nossos ancestrais usavam o Zimbo, que são pequenas conchas especiais que eram recolhidas por mulheres despidas na iIha de Luanda, bem como Missangas, Marfim, Sal, Panos-libongos, Cruzeta, Cauris e até pessoas escravizadas.
A segunda fase surge no século XVII e denomina-se fase monetária ou fase do dinheiro introduzido pelos portugueses. Ao se deparar com o povo a usar os elementos representativos da moeda, como o Zimbo e o Sal, os portugueses decidiram implementar a primeira moeda metálica para as transacções comerciais com o nome de Réis, que entra em circulação em 1694 durante a monarquia portuguesa, introduzida pelo rei português Dom Pedro II.
A segunda moeda metálica em Angola foi a Macuta, palavra em Kikongo que significa dinheiro ou riqueza, fabricada em 1752 e que entrou em circulação depois de dez anos, isto é, em 1762. Esta moeda foi exclusiva para a colónia de Angola e era diferente da moeda Réis.
Em Maio de 1911, com o advento de República em Portugal, surge a terceira unidade monetária denominada Escudo, que entra em circulação em Angola no ano de 1913.
A quarta moeda foi criada em 1926 e começou a circular em 1 de Julho de 1928, em substituição do Escudo. Chamava-se Angolar.
Em 1953 ressurge o Escudo com o a quinta unidade monetária no país. O Governo português decide unificar a moeda em todas as suas colónias em África, que entra em circulação no ano de 1957.
A
retirada da Moeda Angolar foi faseada e por isso teve uma circulação simultânea
com o Escudo. A desvalorização da moeda Angolar durou até 1958.
Independência
Em 1975, a Banca Portuguesa ainda estava ligada a Angola. O Escudo ainda circulava no território nacional. A Independência Nacional não devia resumir-se apenas a três símbolos, um Presidente da República, uma Bandeira e o Hino Nacional, era necessário também ter a independência monetária, e foi assim que o Governo da República Popular de Angola aprovou a Lei da Moeda 71 - A/76 DE 11 de Novembro, que criou o Kwanza em finais de 1976.
No dia 8 de Janeiro de 1977, cerca de um ano e meio após a proclamação da Independência Nacional, o Kwanza entra em circulação pela primeira vez no país como moeda oficial da Angola independente, em substituição do Escudo.
O Kwanza teve a sua primeira emissão fabricada na Jugoslávia, e passou por três fases. De 1977 a 1990 denominava-se Kwanza, de 1990 a 1995 foi o Novo Kwanza, de 1995 a 1999 chamou-se Kwanza Reajustado ("Kwanza Burro”), de 1999 até aos dias actuais a designação permanece somente Kwanza e mudam apenas as séries, de 1999, 2012 e 2020.
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