A Organização das Nações Unidas (ONU) considera importante incutir hábitos sustentáveise consciência climática nas famílias desde cedo, pelo papel que desempenham na transmissão de valores ao longo de gerações.
Os habitantes da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, divergem quanto à redução gradual do subsídio à gasolina, que elevou, a partir da meia-noite de ontem, o preço de 160 para 300 kwanzaso litro deste derivado de petróleo, constatou, ontem, o Jornal de Angola.
Da ronda efectuada pelo Jornal, alguns taxistas e mototaxistas, abordados em Mbanza Kongo, consideram louvável a iniciativa do Executivo, uma vez que vai manter a tarifa da corrida dos serviços por eles prestados.
O mototaxista Garcia Neves Nefuani, 27 anos, que já efectuou o licenciamento da sua motorizada, disse que a redução gradual dos subsídios aos combustíveis, concretamente a gasolina, que sobe para a maior parte dos sectores, isentando os transportes públicos, vai ter dois efeitos, um positivo e outro negativo.
"A medida do Executivo vai prejudicar uma boa parte dos cidadãos, apesar do mototaxista e o taxista continuarem a adquirir a gasolina ao preço de 160 kwanzas o litro. Digo isso porque, pela exiguidade dos meios disponíveis para o transporte dos cidadãos, há privados que prestam serviços relevantes ao cidadão, todos os dias, e que serão obrigados a comprar o litro de gasolina a 300 kwanzas”, frisou.
Para reduzir o impacto negativo desta medida, Garcia Neves Nefuani entende que o Executivo deve ponderar o aumento do subsídio de transporte para os funcionários públicos que, vezes sem conta, usam os seus meios para a deslocação de casa para o serviço e vice-versa.
"A subida do preço vai prejudicar o bolso de alguns cidadãos, porque muitos precisam de sair de casa para o local de serviço com meios próprios, porque nem sempre o taxista pode fazê-lo, daí que são obrigados a gastar mais valores para a compra de combustível. Como sugestão, o Executivo tem que aumentar um subsídio de transporte ao salário dos funcionários públicos”, sugeriu.
Quem também se mostrou preocupado com o corte gradual dos subsídios dos combustíveis foi o cidadão Monteiro Kizanzala, 40 anos, motorista há 15 anos, porque, na sua opinião, a medida vai criar muitas complicações para quem tem um meio de transporte pessoal que o leva ao serviço.
"As populações vão se acostumar com a subida do preço de combustível, mas não será fácil, tendo em conta a inflação que corrói o Kwanza, deixando vulnerável a economia do país,” avançou Monteiro Kizanzala.
Por seu turno, Eduardo Nimi, 45 anos, também, mototaxista, elogiou a medida do Executivo em não aumentar o preço da gasolina para o serviço de táxi, porque vai manter a tarifa da corrida praticada até hoje.
"O Executivo está de parabéns pela iniciativa por pensar em nós os desempregados que dependemos do serviço de mototáxi, assim não vai prejudicar o cidadão comum que depende dos nossos serviços, a medida é louvável”, enalteceu.
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