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Angola defende fim imediato da intervenção de Israel na Faixa de Gaza

JA Online

Angola defendeu, segunda-feira, o fim imediato da intervenção militar de Israel na Faixa de Gaza, o estabelecimento de um cessar-fogo duradouro, a libertação incondicional de todos os reféns e o acesso irrestrito à assistência médica e farmacêutica, de acordo com os princípios dos direitos humanos e do direito humanitário internacional.

14/05/2024  Última atualização 04H41
© Fotografia por: Cedida
O posicionamento do país foi expresso  pelo representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, em Nova Iorque, Francisco José da Cruz, quando falava na 10.ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre "Acções Ilegais de Israel em Jerusalém Oriental Ocupada e no Resto do Território Palestino Ocupado”.

Durante a sua intervenção, considerou que, embora Israel tenha o direito de se defender e proteger os seus cidadãos, a sua reacção desproporcional na Faixa de Gaza já causou mais de 35.000 mortes, 78.000 feridos e 1,7 milhões de habitantes, ou seja, 75 por cento  da população deslocada internamente.

Disse que estes números estão a aumentar rapidamente,  à medida que Israel avança com os seus planos de invasão terrestre de Rafah.

"Condenamos, mais uma vez, o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, independentemente das suas motivações ou intervenientes”, enfatizou o diplomata citado numa nota de imprensa.

Francisco da Cruz lembrou que Angola co-patrocinou e votou  a favor do projecto de resolução intitulado "Admissão de novos membros às Nações Unidas” para expandir os direitos e privilégios da Palestina como "Estado Observador Permanente não-membro” da Nações Unidas (ONU), incluindo o direito de ter assento entre os Estados-membros  por ordem alfabética e de participação plena e efectiva nas conferências e reuniões da ONU convocadas pela Assembleia Geral ou por outros órgãos da ONU.

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