Cultura

ENSA Arte: João Cassanda e Virgílio Pinheiro vencem Grande Prémio

Maria Hengo

Jornalista

O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.

27/04/2024  Última atualização 08H24
© Fotografia por: DR

O anúncio dos  vencedores desta edição do prémio aconteceu, quinta-feira, no Museu da Moeda, em Luanda. O segundo lugar, na categoria de escultura, foi conquistado por Sozinho Lopes, com a obra "Mbaty, a Filosofia do Rosto da Luta Contra a Corrupção”, enquanto na pintura Leandro Marques venceu com a obra "Sem Título”. Ambos receberam três milhões e 500 mil kwanzas.

O Grande Prémio Juventude, em escultura, foi para a galeria do artista Jelson Matias, pela obra "Resilientes e Imprescindíveis como o Imbondeiro”.

Foram igualmente premiadas duas obras de Pintura, na categoria Juventude (ex-aequo), dos artistas plásticos, Emerson Manuel, com a obra "Quando Parar”, e Belmiro Pereira, com a obra "O Pensador”.

Além dos grandes vencedores, a ENSA premiou, igualmente, dois artistas de outras duas categorias, nomeadamente João Ngangula, o vencedor na categoria de Cinema-Filme Num Minuto, com a obra "Marcas da Guerra”, e Vicente Manuel, que arrebatou o prémio Alliance Française, com o filme "Desperdício”, recebendo da embaixadora de França em Angola, Sophie Aubert, uma bolsa de residência de dois meses em França e a realização de uma exposição.

Para fazer as honras da casa, a orquestra Kamunga, com 12 anos no mercado, abrilhantou o momento, ao tocar vários temas de cantores nacionais, enquanto o público aguardava o início da actividade, que começou tarde, por motivos não explicados.

Inauguração da exposição

A exposição de 15 obras de pintura e escultura da presente edição do Prémio ENSA-Arte foi inaugurada, na noite de quarta-feira, pelo ministro da Cultura, Filipe Zau, no Museu da Moeda, em Luanda, e ficará aberta ao público por tempo indeterminado.

Ao discursar no acto de inauguração da exposição, Filipe Zau encorajou os artistas a trabalharem de forma afincada para o engrandecimento da cultura nacional.

A sensibilidade dos artistas plásticos, cinematográficos ou das artes performativas, reforçou, pede, sobretudo, uma imaginação figurativa para atingir alguns pontos essenciais dos artistas.

À margem da cerimónia de outorga, o artista Emerson Manuel, que ganhou o Prémio Juventude e Cultura, explicou que o troféu não só vai dar visibilidade à sua carreira, como, também, abrir portas para parcerias internacionais.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Cultura