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Manifestantes exigem a libertação de reféns

A residência do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Cesareia, foi alvo de uma manifestação de centenas de pessoas, durante o primeiro dia da celebração da Páscoa judaica, para exigir um acordo que permita a libertação dos reféns detidos na Faixa de Gaza.

24/04/2024  Última atualização 14H15
© Fotografia por: DR

Os manifestantes, que marcaram presença durante a celebração do Seder, na segunda-feira, o jantar da Páscoa judaica, mostraram cartazes e bandeiras e atiraram tinta vermelha sobre uma mesa, em vez do tradicional vinho tinto usado durante a celebração, e, posteriormente, queimaram-na, segundo o jornal 'The Times of Israel', citado pela Notícias ao Minuto.

Yehuda Cohen, pai de um dos soldados reféns pelo Hamas, sublinhou que depois de "seis meses de abandono, passa mais um novo feriado e as pessoas raptadas não regressaram a casa".

O Primeiro-Ministro, Benjamin, Netanyahu, referiu, numa mensagem na rede social X, que esta era uma noite para pensar "naqueles que não podem reunir-se com as suas famílias à mesa do Seder". "A sua ausência fortalece a nossa determinação e lembra-nos a urgência da nossa missão. Não descansaremos até que cada um seja libertado", frisou.

Apontou, também, que "a organização terrorista genocida" Hamas "rejeitou todas as propostas de libertação de reféns". "Procura dividir-nos e endurecer a sua posição, mas responderemos com determinação", o Primeiro-Ministro.

Netanyahu anunciou, igualmente, que, nos próximos dias, "haverá medidas militares e diplomáticas adicionais para conseguir a libertação dos reféns”.

EUA destaca morte de palestinianos

Os Estados Unidos destacaram a morte de dezenas de milhares de palestinianos causada pela ofensiva israelita em Gaza na listagem de violação dos direitos humanos no mundo, divulgou, ontem, o departamento de Estado, citando uma investigação aos abusos contra civis.

O relatório anual, relativo a 2023, assinala, ainda, "crimes contra a humanidade" cometidos pelo Exército Russo no segundo ano de invasão da Ucrânia, critica a lei anti-LGTBI (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais ou intersexuais) do Uganda e aponta a existência de "prisioneiros políticos" em Cuba e Nicarágua.

Este exaustivo relatório elaborado desde 1977 pelo departamento de Estado serve de guia ao Congresso norte-americano na determinação da ajuda externa concedida a cada país. O relatório inclui o ataque do Hamas perpetrado, em 7 de Outubro contra Israel, no qual 1.200 pessoas morreram e outras 230 foram sequestradas.

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