A delegação parlamentar angolana, encabeçada pela deputada Arlete Chimbinda, da 2.ª vice-presidente da Assembleia Nacional, participa, de 20 a 21 de Maio, no 10.º Fórum Mundial da Água, a decorrer em Bali, na Indonésia, sob o lema “Água para a Prosperidade Partilhada”.
O Presidente da República garantiu, sexta-feira, em Lisboa, que esforços estão a ser envidados para que os angolanos residentes no exterior do país estejam devidamente documentados.
João Lourenço, que falava durante um jantar de confraternização com membros da comunidade angolana em Portugal, admitiu que há cidadãos residentes no exterior há décadas mas que continuam indocumentados, pois não têm o Bilhete de Identidade de Angola, nem o Passaporte angolano.
"Esforços estão a ser feitos no sentido de que quem vive fora esteja devidamente documentado para se fazer prova de que é, realmente, cidadão angolano", afirmou.
O Chefe de Estado prometeu, igualmente, "encurtar, cada vez mais, a distância que existe entre o angolano que reside no espaço territorial que se chama Angola e o angolano que vive fora do país, que não deixa de ser tão angolano quanto quem vive no território nacional".
João Lourenço disse ser este o sentimento que quer transmitir às comunidades residentes no exterior, no caso concreto em Portugal, para dizer que "angolanos somos todos nós, com os mesmos direitos, as mesmas obrigações e que a única coisa que nos separa é esta distância física". Defendeu que "não deve haver outro tipo de distância e de separação".
O Presidente da República lembrou que aquando da sua última visita de Estado, realizada há alguns anos, teve a oportunidade de manter, também, um encontro com a comunidade angolana residente em Portugal. Mas naquela ocasião, disse, foi num formato diferente do de ontem.
"Foi uma reunião formal, numa sala de reuniões, do jeito pergunta-resposta. Desta vez entendi que devíamos mudar de formato para estarmos mais próximos uns dos outros, não estar numa reunião, mas sim num ambiente como este, sem grandes protocolos", referiu, ao justificar o jantar desta sexta-feira.
Ontem, João Lourenço andou de mesa em mesa,
sendo a primeira aquela onde se encontrava sentado o músico Barceló de Carvalho
"Bonga", com quem trocou algumas impressões.
Angolanos em Portugal manifestam apoio a João Lourenço
A comunidade angolana em Portugal manifestou, ontem, em Lisboa, o propósito de "apoiar incondicionalmente" os esforços do Presidente João Lourenço na manutenção da coesão territorial, da paz, da reconciliação nacional e do bem-estar de todos os angolanos.
O apoio foi manifestado pelo professor Manuel Nzenza durante um jantar oferecido pela Embaixada de Angola em Portugal, no âmbito da visita do Chefe de Estado a Lisboa.
Manuel Nzenza sublinhou, entretanto, que, como qualquer comunidade, a angolana em Portugal também tem "desafios" que, por vezes, exigem a intervenção directa das instituições do Estado ou das associações comunitárias sem fins lucrativos, como é o caso dos estudantes, doentes e cidadãos em situação carcerária e outros.
A comunidade angolana em Portugal, segundo ainda Manuel Nzenza, sente, igualmente, a necessidade de espaços socioculturais onde seja possível promover e desenvolver a cultura do país.
Entretanto, disse ser testemunha dos esforços e da determinação do Presidente João Lourenço que, através dos representantes do Estado angolano em Portugal, tem envidado esforços para, na medida do possível, mitigar alguns desses desafios.
A comunidade angolana agradeceu o facto de o Presidente da República ter incluído na sua visita um encontro para estabelecer interacção directa com os angolanos residentes em Portugal, que, até ao ano passado, rondavam os 56 mil cidadãos.
João Lourenço, por seu turno, lançou o repto de que algum dia seja a comunidade angolana no exterior a organizar um evento do género, aparecendo o Presidente como "mero convidado".
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