Especial

Associações empresariais huilanas enaltecem evento por pensar nos desafios de África

Estanislau Costa | Lubango

Jornalista

A Bienal de Luanda, que se realiza a cada dois anos, já se tornou num evento que faz diferença, por levar à mesa assuntos relevantes para a prevenção de conflitos, promoção da paz e bem-estar dos povos do continente-berço e não só, considerou o presidente da Federação dos Criadores de Gado de Angola, Salvador Rodrigues.

24/11/2023  Última atualização 10H03
Salvador Rodrigues/ e Paulo Gaspar © Fotografia por: Estanislau Costa | Edições Novembro|Huíla

"Desde a sua a primeira edição que o país tem estado a fazer a diferença no contexto das nações, pela razão do evento despertar sobre a necessidade da prevenção permanente da violência no seio das sociedades africanas e não só, assim como criar as condições favoráveis à materialização de programas de impacto sócio-económico”, referiu.

Salvador Rodrigues reconheceu o impacto dos diversos programas de apoio às iniciativas, sobretudo dos jovens empreendedores de todo o país, onde alguns já estão com resultados palpáveis e com capacidade de fomentar o emprego nas áreas da agropecuária, prestação de serviços, entre outros.

Já o presidente da Associação Agropercuária Comercial e Industrial (AAPCIL), Paulo Gaspar, valorizou a Bienal de Luanda por colocar à mesa assuntos candentes do continente-berço, cuja importância é um dado adquirido pela presença de entidades do continente e de outros pontos do mundo.

"Angola começa já a ser uma referência em África e no mundo pelas lições da resolução de conflitos internos, mediação dos externos e contributo para o fortalecimento da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, disse, antes de realçar o valor e a preservação da paz no progresso e criação de riqueza.

Para o presidente da Associação Agro-Pecuária Comercial e Industrial, o fomento do desporto, música, dança, poesia, incluindo tournés turísticos nas maravilhas naturais e artificiais do país e pela África, numa primeira fase, permite, em muitos casos, desarmar os espíritos, bem como promover a reconciliação e a paz entre irmãos desavindos. Ao se referir sobre a Bienal de Luanda, o dirigente da AAPCIL considerou que o Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz e Reconciliação  já se tornou numa referência continental, e nesta terceira edição, basta observar as ilustres figuras continentais presentes no evento.

Este certame realiza-se a cada dois anos, na capital angolana, Luanda, sendo os propósitos a prevenção da violência, promoção da paz e resolução pacífica de conflitos, com o objectivo de fortalecer o incentivo da educação, o intercâmbio cultural em África e o diálogo intergeracional.

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