A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) detém a quarta maior Zona Económica Especial (ZEE) do mundo, com o Brasil (47%), Portugal (22%) e Cabo Verde (10%) à frente em termos de área territorial.
O país prevê produzir, a partir de 2027, entre cinco e seis milhões de toneladas de milho, com o objectivo de superar os actuais níveis de produção estimada em três milhões de toneladas, anunciou, ontem, em Luanda, o secretário de Estado para Agricultura e Pecuária.
O volume do Gás Natural Liquefeito (LNG), Gás Liquefeito de Petróleo (LPG) e Condensados exportados, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 966.394 toneladas métricas, o que confirma o potencial da indústria nacional.
A arrecadação foi de 393.6 milhões de dólares, um aumento de 0,55 por cento no 4º trimestre de 2023, período em que foram exportadas 961,153 toneladas métricas.
Estes dados constam de um relatório do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás apresentado, na quinta-feira, em Luanda, durante o balanço geral das exportações de Petróleo Bruto e Gás, no primeiro trimestre de 2024. Comparativamente às exportações do primeiro trimestre de 2023, houve uma diminuição de 15,78 por cento, em que foram exportadas 1.147.500 toneladas métricas.
Durante o período em análise, foram exportados 750,287 toneladas métricas de LNG ao preço médio de 417,895 dólares, Butano com 220,52 toneladas métricas, ao preço médio de 624,238 dólares, Propano com 181,941 mil toneladas métricas, ao preço médio de 337,488 dólares e Condensados com 33,946 mil toneladas métricas, ao preço médio de 545,544 dólares.
O relatório indica que o LNG foi exportado, maioritariamente, para a Índia com 54,65 por cento, Itália (18,06%), Tailândia (9,37%), Holanda (9,04%) e Reino Unido (8,88%). O Propano foi exportado para os Estados Unidos com 11,40 por cento, China (11,23%) e Portugal (5,05%) e o Gás Butano foi exportado para a Namíbia.
Produção de petróleo
O volume da produção de Petróleo Bruto exportado, no primeiro trimestre deste ano, avaliado em 94, 4 milhões de barris, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) contribuiu com 26,66 por cento, Sonangol (15,78), Azule Energy (16,25), TotalEnergies (11,68), SSI (7,01), Esso (6,99), Cabgoc (6,99) e Equinor (5,99). Estes dados constam de um relatório do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) apresentado, ontem, em Luanda, durante o balanço geral das exportações de Petróleo Bruto e Gás, no primeiro trimestre de 2024.
O relatório indica, igualmente, que a Galp Energia contribuiu com 2 por cento, Etu Energia com 0,63 por cento e Acrep com 0,02 por cento, em que as principais ramas angolanas comercializadas, neste período, foram a Dália com 12,53 por cento, Mostarda (12,09), Nemba (9,10), Paz Flor (7,19) e Cabinda (7,19). O relatório adianta que, durante o primeiro trimestre deste ano, em que o país arrecadou 7,8 mil milhões de dólares, com as exportações de 94, 4 milhões de barris de Petróleo Bruto, destaca-se, igualmente, à comercialização das ramas Sango com 5,14 por cento, Kissanje (6,02), Girassol (6,40), Clov (6,82) e Plutónio (6,50).
Durante o período em análise, os preços das ramas angolanas tiveram uma tendência crescente, em que a média trimestral foi de 82,295 dólares por barril, com o Brent Datado a fixar-se em 83,161 dólares/barril.O preço médio de exportação mais alto foi de 85,226 dólares por barril, registado na rama Girassol, e o mais baixo foi de 79,716 dólares/barril, registado na rama Hungo.
Registado aumento do preço de petróleo
O relatório do MIREMPET indica que a pretensão da OPEP+ em estender os cortes de produção até ao segundo trimestre de 2024, foi um dos factores que contribuíram para o aumento do preço do petróleo no mercado internacional.
A continuidade das tensões geopolíticas no Médio Oriente e o conflito armado entre Rússia e Ucrânia, bem como os ataques das posições dos rebeldes Huthis pelos EUA contribuíram também para a subida do preço.
O relatório avança que a diminuição da produção da Líbia resultante da paralisação no campo Sharara e da interrupção da produção dos EUA, devido ao Inverno mais frio, a redução das exportações de petróleo bruto do Iraque e da Arábia Saudita, bem como as perspectivas optimistas da OPEP e de outras agências internacionais na procura do petróleo bruto contribuíram, igualmente, para o aumento do preço de petróleo.
O documento indica que as preocupações sobre o fraco desempenho económico da Zona Euro e da China, bem como da valorização do dólar americano e o adiamento dos cortes das taxas de juros pela Reserva Federal dos EUA (FED), foram um dos factores que contribuíram para a diminuição do preço de petróleo.
O relatório adianta que o aumento da produção dos EUA, da OPEP e dos produtores não membros da OPEP+, bem como do aumento dos stocks do petróleo bruto e da gasolina nos EUA, e da queda da procura da gasolina estiveram, igualmente, na base da queda do preço do crude.
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