Na visão do governante, os nove municípios de Luanda estão a representar  condignamente a província, com realce para áreas como gastronomia, turismo, cultura, construção civil, indústria, pescas, entre outros.

Manuel Gonçalves garantiu que a província de Luanda procura, nestes eventos, conceber toda uma estratégia de maneira a que a representação seja com uma qualidade acima daquilo que o próprio momento oferece.

As potencialidades marinhas, infra-estruturas urbanas e recursos minerais fazem, igualmente, parte do forte dos expositores dos diferentes municípios de Luanda na feira.

A Feira dos Municípios e Cidades de Angola, defendeu, não deve ficar presa a produtos agrícolas.

Na sua visão, muitos stands têm estado presos naquilo que é a repetição do que se vem fazendo ao longo dos tempos.

Manuel Gonçalves assume que os municípios têm que progredir e tornar a agricultura como base e a indústria como factor de desenvolvimento.

No meio disso tudo, manifestou-se preocupado de como escoar os produtos e qual é o desenvolvimento que cada um dos municípios está a ter, em função da participação na feira.

"De uma feira a outra, desses produtos que o município veio expor, qual é o rendimento que tiveram os camponeses? Portanto, nós temos de pensar nisso”, defendeu.

O vice-governador para o sector Político e Social de Luanda sublinhou que tem de haver também o mercado de negócios e de desenvolvimento para os próprios municípios. Nesta fase, acrescentou, os municípios trazem esse desenvolvimento para que possam continuar a diferenciar.

Manuel Gonçalves admitiu que todos os municípios de Luanda são potenciais nos seus produtos. Porém, cada um tem a sua particularidade e não se pode fazer uma avaliação de forma separada. "Dizer que aquele é que tem potencial. Não. Todos eles têm potencial, porque cada um pode fazer valer aquilo que tem de melhor e rentabilizar para que ele seja essa potência”, destacou.

Os municípios de Luanda, descreveu o governante, olhando na variedade, têm, justamente, o que de melhor e de bom um pode complementar outro nessa melhoria.

Segundo disse, a província de Luanda para poder atrair investidores precisa, por exemplo, de olhar para o município da Quissama, que tem ainda uma boa parte virgem em termos de exploração de inertes e de diferentes rochas, que podem ser úteis para as indústrias.

Luanda participa, nesta feira, com mais de 250 integrantes dos diferentes municípios, entre funcionários, prestadores de serviços e  artistas.